terça-feira, 13 de dezembro de 2011

0 Luiz Gonzaga

Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912 — Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o "rei do baião".
Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. Dele, recebeu importantes lições musicais.
Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, fox e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Até que, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe (A primeira música que gravou em 78 rpm; disco de 78 rotações por minuto), um tema de sabor regional, de sua autoria. Veio daí a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional.
Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.
Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de "Lua". E com ela teve outro filho que Lua a Chamava de Rosinha.
Gonzaga sofria de osteoporose. Morreu vítima de parada cárdio-respiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte e posteriormente sepultado em seu município natal. Sua música mais famosa é Asa Branca

Você Sabia?

Curiosidade Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.

Curiosidade Admirado por grandes músicos, como Gilberto Gil e Caetano Veloso, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Giló (1949) e Baião de Dois (1950).

Curiosidade Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.

Curiosidade Foi uma das mais completas e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de acordeão, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado.

Curiosidade Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e o reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, parceria com Humberto Teixeira.


                                                                                                                                                    
                                                                         Fonte:letras.com.br
                 postado por tony josé terça-feira,13 de dezembro de 2011 









segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

1 Chico Anysio

Chico Anysio, nome artístico de Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, (Maranguape, Ceará, 12 de abril de 1931) é um humorista, ator, escritor e pintor brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na Rede Globo, onde possui contrato até 2012. Ao lado de Chacrinha e Boni, Chico é considerado um dos maiores nomes de todos os tempos da televisão brasileira. Trabalhou ao lado ou mesmo dirigindo os maiores nomes do humor brasileiro no rádio ou na televisão, como: Paulo Gracindo, Grande Otelo, Costinha, Walter D'Ávila, Jô Soares, Renato Corte Real, Agildo Ribeiro, Ivon Curi, entre muitos outros brilhantes humoristas.
Mudou-se para o Rio de Janeiro quando tinha oito anos. Iniciou no rádio na Rádio Guanabara, onde exercia várias funções: rádioator, comentarista de futebol, etc. Participou do programa Papel carbono de Renato Murce.Trabalhou, nos anos cinqüenta, nas rádios "Mayrink Veiga", "Clube de Pernambuco", "Clube do Brasil". Nas chanchadas da década de 50, Chico passou a escrever diálogos e, eventualmente, atuava como ator em filmes da Atlântida Cinematográfica.
Na TV Rio estreou em 1957 o "Noite de Gala". Em 1959, estreou o programa Só tem tantã, lançado por Joaquim Silvério de Castro Barbosa, mais tarde chamado de Chico Anysio Show. Além de escrever e interpretar seus próprios textos no rádio, televisão e cinema, sempre com humor fino e inteligente, Chico se aventurou com relativo destaque pelo jornalismo esportivo, teatro, literatura e pintura, além de ter composto e gravado algumas canções: Hino ao Músico, (Nanci Wanderley, Chico Anysio e Chocolate), foi prefixo do seu programa Chico Anysio Show, nas TV Excelsior, TV Rio e TV Globo e nos espetáculos teatrais, como o do Ginástico Português, no Rio em 1974, acompanhado sempre do violonista brasileiro Manuel da Conceição - O mão de vaca; Rancho da Praça XI, Chico Anysio e João Roberto Kelly, gravado pela cantora Dalva de Oliveira. A música fez grande sucesso no carnaval do IV Centenário do Rio de Janeiro, isto é, fevereiro de 1965; Vários sucessos com seu parceiro Arnaud Rodrigues, gravados em discos e usados no quadro de Chico City Baiano e os Novos Caetanos.
Desde 1968, encontra-se ligado a Rede Globo, onde conseguiu o status de estrela num "cast" que contava com os artistas mais famosos do Brasil; e graças também a relação de mútua admiração e respeito que estabeleceu com o executivo Boni. Após a saída de Boni da Globo nos anos 90, Chico perdeu paulatinamente espaço na programação, situação agravada em 1996 por um acidente em que fraturou a mandíbula.
Em 2005, fez uma participação no Sítio do Picapau Amarelo, onde interpretava o Doutor Saraiva e, recentemente, participou da novela Sinhá Moça, na Rede Globo.
É pai dos atores Lug de Paula, do casamento com a atriz Nanci Wanderley, Nizo Neto e Ricardo, da união como Rose Rondelli, André Lucas, que é filho adotivo, Cícero, da união com ex-frenética Regina Chaves e Bruno Mazzeo, do casamento com a atriz Alcione Mazzeo. Também teve mais dois filhos com a ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, Rodrigo e Vitória. É irmão da também atriz Lupe Gigliotti com quem já contracenou em vários trabalhos na TV, do cinesta Zelito Viana e do industrial, compositor e ex produtor de rádio Elano de Paula. Também é tio do ator Marcos Palmeira.


                                                                                    Fonte:letras.com.br
                             postado por tony josé segunda-feira,12 de dezembro de 2011

                               

sábado, 10 de dezembro de 2011

0 Paulo Diniz

   
Paulo Diniz (Pesqueira, Pernambuco, 24 de janeiro de 1940) é um cantor brasileiro.
Foi para o Recife trabalhar como crooner e baterista em casas noturnas. Foi locutor e ator de rádio e televisão, em Pernambuco e no Ceará. Em 1964 foi para o Rio de Janeiro, onde consultou a Rádio Tupi e passou a compor com mais frequência. Sua primeira gravação saiu em 1966, com a música O Chorão.
Quatro anos depois lançou dois LPs, e em seguida dedicou-se à tarefa de musicalizar poemas de língua portuguesa de autores como Carlos Drummond de Andrade (E Agora, José?), Gregório de Matos (Definição do Amor), Augusto dos Anjos (Versos Íntimos), Jorge de Lima (Essa Nega Fulô) e Manuel Bandeira (Vou-me Embora pra Pasárgada).


Suas músicas foram gravadas por Clara Nunes, Emílio Santiago, Simone e outros. Entre seus sucessos destacam-se Pingos de Amor, gravado por vários intérpretes, Canoeiro, Um Chopp pra Distrair, I Want to Go Back to Bahia (uma homenagem a Caetano Veloso, então exilado em Londres) e Quem Tem um Olho É Rei, todas em parceria com Odibar.
Atualmente Paulo Diniz continua realizando apresentações, com a mesma voz vibrante de antes, porém numa cadeira de rodas, já que contraiu uma misteriosa doença em 2005 que paralisou seus membros inferiores.

Discografia

  • Brasil, Brasa, Braseiro, 1967
  • Quero Voltar Pra Bahia, 1970
  • Paulo Diniz (álbum de 1971), 1971
  • Lugar Comum, 1973
  • Paulo Diniz (álbum de 1974), 1974
  • Estradas, 1976
  • É Marca Ferrada, 1978
  • Canção do Exílio, 1984
                                                                                  FONTE: wikipedia.org 
                                  postado por tony josé sábado, 10 de dezembro de 2011

                                            

  

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

0 Rapadura

Rapadura é um doce de origem açoriana ou canária em forma de pequenos tijolos, com sabor e composição semelhantes ao açúcar mascavo. Fabricada em pequenos engenhos de açúcar, surgiu no século XVI como solução para transporte de açúcar em pequenas quantidades para uso individual. Como o açúcar granulado umedecia e melava facilmente, os tijolos de rapadura eram facilmente acomodados em sacolas de viajantes, resistindo durante meses a mudanças atmosféricas.
A rapadura é feita a partir do caldo de cana após moagem, fervura, moldagem e secagem. É um alimento considerado mais nutritivo que o açúcar refinado pois enquanto este é quase exclusivamente sacarose a rapadura possui diversas outras substâncias nutritivas em sua composição.[1]

Regiões de consumo

Rapaduras empilhadas
É típica do Nordeste do Brasil e de diversas outras regiões da América Latina,[2] onde recebe diferentes nomes como panela (Colômbia, Venezuela, México, Equador e Guatemala), piloncillo (México), papelón (Venezuela e Colômbia), chancaca (Bolívia e Peru), empanizao (Bolívia) ou tapa de dulce (Costa Rica). O nome rapadura (ou a variação raspadura) é utilizado também na Argentina, na Guatemala e no Panamá. Seu uso também é disseminado na Índia. Sua utilidade é extensa e varia de acordo com os hábitos culturais de cada região que utiliza. No Brasil é basicamente utilizada em substituição ao açúcar ou para consumo direto, em lascas, como sobremesa. No passado a rapadura era um alimento para os escravos. No Nordeste brasileiro foi muito utilizada pelo sernanejo, junto com a farinha, para ser consumida no local de trabalho; também era considerada como "comida de pobre",
Em outras regiões da América Latina pode ser usada como medicamento, na receita básica de determinados drinks ou até de molhos para acompanhar pratos salgados.


                                                                                Fonte:wikipedia.org


                                   postado por tony josé sexta-feira,9 de dezembro de 2011


0 Cajú e Castanha

Caju & Castanha é uma dupla brasileira de embolada, formada por irmãos naturais de Recife, estado de Pernambuco.

História

A dupla Caju & Castanha foi criada pelos irmãos José Albertino da Silva (Caju) e José Roberto da Silva (Castanha) ainda na infância, quando apresentavam-se em feiras e praças de Pernambuco em Jaboatão dos Guararapes, tocando pandeiros feitos com lata de marmelada. O nome da dupla foi dado por um prefeito de Jaboatão chamado Severino Claudino.
Em 1978, os irmãos fizeram uma participação do documentário Nordeste: Cordel, Repente, Canção, da cineasta Tânia Quaresma. A partir desse momento, surge o seu primeiro disco com participações especiais de Zé Ramalho e Elba Ramalho. No começo da década de 1980, os irmãos mudam-se para São Paulo, onde inicialmente se apresentavam em ônibus, participando do movimento de arte urbana da cidade. Entre outros artistas, Caju e Castanha foram retratados em filmes como Style Wars e blogs como http://arteurbana2011.blogspot.com/, além de inúmeras aparições na televisão, rádio, livros e reportagens.
Em 1981, gravam o seu segundo disco: Embolando na Embolada

Na década de 80, convidados a se apresentarem no programa Som do Brasil, permaneceram apresentando por cinco anos, ao lado de Rolando Boldrin e do Lima Duarte.
No ano de 1993, a dupla passou a ser conhecida nacionalmente através da Embolada "Ladrão Besta e o Ladrão Sabido". Em 1997, a história da dupla foi contada no documentário Som da Rua - Caju e Castanha, uma co-produção da TVE Brasil[1].
Em 2001, José Albertino da Silva faleceu, devido a um câncer no cérebro. Seu último show havia ocorrido em 1999, na edição do festival Abril Pro Rock. Em seu lugar, entrou o sobrinho de José Roberto da Silva , Ricardo Alves da Silva.
No ano de 2002, a dupla estrelou o curta-metragem A Saga dos Guerreiros Caju e Castanha Contra o Encouraçado Titanic, dirigido por Walter Salles, que integrou o longa-metragem "Chacun son cinéma", no qual 35 diretores comemoram os 60 anos do Festival de Cannes [2][3].

discografia


  • 1978 - Nordeste, Cordel, Repente e canção
  • 1981 - Embolando na Embolada
  • 1983 - Nossa Vida, Nossa História
  • 1984 - Álbum de Família
  • 1985 - Sensação Estranha
  • 1987 - Na Pancada do Ganzá
  • 1990 - No Meio da Multidão
  • 1993 - Solidão de um Caminhoneiro
  • 1995 - Brasil Tributo
  • 1998 - Caju e Castanha Ao Vivo- Gema
  • 1999 - As Melhores de Caju e Castanha - Copacabana
  • 2000 - Vindo Lá da Lagoa - Trama
  • 2001 - Super Duelo - polysom
  • 2002 - Andando de Coletivo - Trama
  • 2003 - Professor de Embolada - Trama
  • 2004 - Recado a São Paulo - Trama
  • 2005 - Embolando no Futebol - Trama
  • 2005 - Caju e Castanha ao vivo - Trama
  • 2006 - Levante a Taça - Trama
  • 2007 - Professor de Embolada II - Trama
  • 2008 - 20 Sucessos - Nany cd's
  • 2009 - Sorria Você Estar Sendo Filmado - Nany cd's
  • 2009 - As 15 Mais - W Disk
  • 2010 - Festival de emboladas - Trama
  •                              
  •                                                                      Fonte: wikipedia.org
postado por tony josé sexta feira,9 de dezembro de 2011










 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

0 Adelmario Coelho

Nascido e criado no interior da Bahia, em Barro Vermelho, distrito de Curaçá, Adelmário Coelho sabia desde criança, ouvindo rádio, que o forró seria uma das suas maiores paixões. Mas antes disso, labutou com a terra e migrou para Salvador para "tentar" a vida. A aventura só estava começando. Ele serviu o exército, rodou táxi, foi técnico de segurança do Pólo Petroquímico por 20 anos, mas nunca esqueceu sua grande paixão, o forró.


Já em Salvador, Adelmário Coelho gostava de ouvir o ritmo em um bar no bairro de Itapoan, chamado Uauá, onde costumava dar canjas. A partir daí, ganhou incentivo dos amigos para gravar um LP. Em uma viagem de férias à Caruaru - Pernambuco, Adelmário Coelho, com a ajuda dos compositores Onildo Almeida e Edson Lima, resolveu gravar um disco, que foi intitulado "No Balanço do Forró". O trabalho agradou a toda a família, que cobrava intensamente a gravação de um outro disco, para que o sonho de Adelmário Coelho fosse realizado em bom tom. O tempo passou e, quando estava de férias, o forrozeiro rumou novamente à Caruaru. Foi aí que resolveu gravar um outro disco, "Não fale mal do meu país", cuja canção de mesmo nome impulsionou o artista dentro do cenário musical. Esse CD veio com mais qualidade e maior número de cópias (3 mil) e, por incrível que pareça, o transporte que conduzia os discos tombou na estrada e foi saqueado no interior da Bahia. Poderia parecer drástico, se não fosse o inicio de uma historia de sucesso. As pessoas que ouviam o disco ficavam encantadas e entravam em contato para contratar shows do cantor. Como ele só conhecia o grupo de forrozeiros do restaurante Uauá e ainda não tinha nenhum músico, convAs viagens, então, não pararam de ser solicitadas. Para não dissociar a família, a esposa de Adelmário Coelho, Marinalva Coelho, identificada como "o coração da família Coelho" pelo próprio artista, sugeriu que os filhos subissem ao palco com o pai. Dessa forma, todos estariam sempre juntos e estaria garantida a união da família. Não deu outra, logo os herdeiros formaram o corpo de baile e ela, que antes era nutricionista, passou a compor o lado teatral e o núcleo de dança do grupo. Adelmário Coelho, o ex-técnico de segurança do Pólo, no inicio até conciliou as duas funções, mas decidiu optar pela carreira de cantor, posto que a própria vida impôs, já que nunca tinha trabalhado a voz, apenas possuía ouvidos aguçados para a música.


Quando decidiu se profissionalizar, Adelmário buscou trabalhar com uma fonoaudióloga, fazer aulas de canto e perseguir a perfeição com total disciplina. É por tudo isso, pelo talento nato, força de vontade, carisma, autenticidade e rara beleza vocal que Adelmário Coelho é considerado hoje um dos maiores forrozeiros do país, com uma carreira consagrada em todo o Brasil.idou alguns integrantes, lugou uma Kombi e, literalmente, seguiu por um caminho.


                                                                                   Fonte:letras.com.br
                                                              postado por tony josé quarta-feira,7 de dezembro de 2011

domingo, 4 de dezembro de 2011

0 Djavan

Nascido em Maceió, capital de Alagoas, filho de uma mãe afro-brasileira e de um pai neerlando-brasileiro.
Sua mãe, lavadeira, entoava canções de Ângela Maria e Nelson Gonçalves. Aprendeu violão sozinho na adolescência. Sempre gostou muito de jogar futebol.
Aos dezoito anos, formou o conjunto Luz, Som, Dimensão (LSD), que tocava em bailes de clubes, praias e igrejas de Maceió. No ano seguinte, Djavan largou o futebol e passou a dedicar-se apenas à música.
Em 1973 foi para o Rio de Janeiro onde teve ajuda do radialista Edson Mauro, que o apresentou a Adelzon Alves, que o levou para o produtor da Som Livre, João Mello que lhe deu a oportunidade de gravar músicas de outros artistas para as novelas da Rede Globo: "Alegre menina" (Jorge Amado e Dorival Caymmi), da novela "Gabriela"; e "Calmaria e vendaval" (Toquinho e Vinícius de Moraes), da novela "Fogo sobre terra".


O reconhecimento aconteceu mesmo em 1975 quando participou do Festival Abertura e conquistou o segundo lugar com a música "Fato consumado". Seu primeiro LP foi em 1976 tendo a faixa "Flor de lis" um de seus grandes sucessos. Em 1978 sua música "Álibi" é gravada por Maria Bethânia, dando nome ao disco de maior sucesso na carreira da cantora.
Em 1981 e 1982 ele recebeu o prêmio de melhor compositor da Associação Paulista dos Críticos de Arte.
As composições de Djavan já foram gravadas por Al Jarreau, Carmen McRae, The Manhattan Transfer, Loredana Bertè, Eliane Elias; e, no Brasil entre outros por Gal Costa, João Bosco, Chico Buarque, Daniela Mercury, Ney Matogrosso, Elba Ramalho, Caetano Veloso e Maria Bethânia. Sua canção de 1988, "Stephen's Kingdom", contém uma participação especial de Stevie Wonder.[3]
Seu álbum duplo gravado ao vivo, Djavan Ao Vivo, vendeu 1,2 milhões de cópias e sua canção "Acelerou" foi escolhida a melhor canção brasileira de 2000 no Grammy Latino.[4] No ano 2000, Djavan recebeu os Prêmios Multishow de melhor cantor, melhor show e melhor CD.[5] Seu álbum Matizes foi lançado em 2007 e ele partiu em turnê pelo Brasil para promovê-lo.
As músicas de Djavan são conhecidas pelas suas "cores". Djavan retrata muito bem em suas composições a riqueza das cores do dia-a-dia e se utiliza de seus elementos em construções metafóricas que nenhum outro compositor consegue nem mesmo ousar. As músicas de Djavan são amplas, confortáveis chegando ao requinte de um luxo acessível a todos. Até hoje Djavan é conhecido mundialmente pela sua tradição e o ritmo da música cantada.
Djavan é pai dos cantores Flávia Virgínia e Max Viana e do músico João Viana.

Você Sabia?

Curiosidade No Rock in Rio 2, Djavan convidou nada mais, nada menos que Carlos Santana para fazer o solo da música Oceano.

Curiosidade A música "Flor de Liz" foi composta em homenagem à sua mulher, Maria, que morreu no parto de sua filha, Margarida.

Curiosidade É totalmente equivocada a "história" da filha morta de Djavan, que teria sido a inspiração de Flor de Liz. No site oficial do cantor, este fato foi veementemente desmentido.

Curiosidade Djavan já foi confundido com Pelé por 8 vezes.

Curiosidade Em 1981 e 1982 ele recebeu o prêmio de melhor compositor da Associação Paulista dos Críticos de Arte

Curiosidade As composições de Djavan já foram gravadas por Al Jarreau, Carmen McRae, The Manhattan Transfer, Loredana Bertè, Eliane Elias; e, no Brasil entre outros por Gal Costa, João Bosco, Chico Buarque, Daniela Mercury, Ney Matogrosso, Elba Ramalho, Caetano Veloso e Maria Bethânia.

Curiosidade Seu álbum duplo gravado ao vivo, Djavan Ao Vivo, vendeu 1,2 milhões de cópias e sua canção "Acelerou" foi escolhida a melhor canção brasileira de 2000 no Grammy Latino.

Curiosidade No ano 2000, Djavan recebeu os Prêmios Multishow de melhor cantor, melhor show e melhor CD. Seu álbum Matizes foi lançado em 2007 e ele partiu em turnê pelo Brasil para promovê-lo

Curiosidade As músicas de Djavan são conhecidas pelas suas "cores". Djavan retrata muito bem em suas composições a riqueza das cores do dia-a-dia e se utiliza de seus elementos em construções metafóricas que nenhum outro compositor consegue nem mesmo ousar.

Curiosidade Djavan é pai dos cantores Flávia Virgínia e Max Viana e do músico João Viana

Curiosidade Entre as homenagens recebidas, a maior veio de Caetano Veloso que, ao gravar "Sina", retribuiu o verbo "caetanear" com "djavanear".

Curiosidade Entre "Luz" e "Lilás", Djavan dedicou cinco meses à carreira de ator, vivendo um poeta-mendigo que se apaixona pela moça rica (Patrícia Pilar) em "Para viver um grande amor" (1983), filme de Miguel Faria Jr. O resultado foi bastante satisfatório, mas sua personalidade exigente não o permitiria dar continuidade a algo que ficasse abaixo de suas próprias expectativas. Djavan tem grande interesse no cinema, mas prefere contribuir com o que faz de melhor: compor e cantar.

Curiosidade Nascido em família pobre, filho de mãe lavadeira, Djavan Caetano Viana poderia ter ficado com sua vida simples, mas a música mudou seu destino de 'uma flor-de-lis brotou uma carreira cuja floração já perdura por mais de 30 primaveras'.

Curiosidade Ainda garoto, Djavan escutava e cantarolava os sucessos de Ângela Maria e Nelson Gonçalves. Aprendeu sozinho a tocar violão, acompanhando as cifras nas revistinhas do jornaleiro.

Curiosidade Aos 18 anos formou o conjunto "Luz, Som, Dimensão" (LSD), que animava bailes em clubes, praias e igrejas de Maceió. Foi então que descobriu o dom para compor. E em 1973, decidiu tentar a vida de cantor no Rio de Janeiro.

Curiosidade Seu talento como compositor foi descoberto em 1975, com o "Festival Abertura".

Curiosidade Com a ajuda do jornalista conterrâneo Edson Mauro, o cantor chegou ao produtor da gravadora Som Livre, João Mello, que lhe deu a primeira oportunidade: gravar músicas de outros artistas para as novelas da Rede Globo. Foi nesta época que Djavan gravou "Alegre Menina" (Jorge Amado e Dorival Caymmi), da novela "Gabriela"; e "Calmaria e Vendaval" (Toquinho e Vinícius de Moraes), incluída na trilha de "Fogo sobre Terra".

Curiosidade A importância que Djavan assume na música pode ser medida através de seus shows, que passaram de teatros para ginásios e estúdios e da venda de seus discos que saltaram de 40 mil para 350 mil cópias.ro LP, em 1976. De lá para cá, foram 17 discos e músicas que conquistaram espaço em rádios nacionais e internacionais, como "Lilás", faixa-título de seu álbum de 84, que foi executada mais de 1.300 vezes nas rádios brasileiras.

Curiosidade Djavan já foi confundido com Pelé por 8 vezes


                                                                     FONTE: letras.com.br


                     postado por tony josé domingo,4 de dezembro de 2011

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

0 Alcione

Desde pequena, graças ao pai policial e integrante da banda de sua corporação, João Carlos Dias Nazareth, inserida no meio musical maranhense, Alcione fez sua primeira apresentação já aos doze anos.

Fez o curso normal, formando-se em magistério.


Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1967, trabalhando na TV Excelsior. Após ter feito excursão por países da América do Sul, morou na Europa por dois anos. Voltou ao Brasil em 1972 e três anos depois ganhou o primeiro disco de ouro através do primeiro LP, A voz do samba (1975).

Identificando-se com o samba, desde cedo tornou-se fervorosa simpatizante da Mangueira, Escola que reunia grandes sambistas na capital do Rio.

Ganhou o apelido de
Marrom, com o qual também é conhecida, e o primeiro grande sucesso foi Não deixe o samba morrer, de Edson e Aluísio, no repertório do primeiro LP.
Em mais de três décadas de carreira, ganhou prêmios de dezenove discos de ouro, dois de platina e um duplo de platina; por dois anos consecutivos, ganhou o prêmio Tim na categoria melhor cantora de samba, entre 2004 e 2005. 



Além de Não deixe o samba morrer, foram consagradas na voz de Alcione inúmeras canções, como: Sufoco, Gostoso veneno, Rio Antigo, Nem morta, Garoto maroto, A profecia, Delírios de amor, Uma nova paixão, Depois do prazer, Enquanto houver saudade, Estranha loucura, Faz uma loucura por mim, A loba, Retalhos de cetim, Qualquer dia desses, Pode esperar, O que eu faço amanhã, O surdo, Pior é que eu gosto, Meu vício e você, Pandeiro é meu nome, Você me vira a cabeça, Quem de nós, Mineira, Meu ébano, dentre muitas outras.
Alcione é moradora do condomínio Village Marapendi, no bairro de Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro.

Prêmios e homenagens
Considerada um dos orgulhos do Maranhão, a cantora Alcione recebeu várias homenagens não apenas na sua terra natal como em diversas partes do Brasil. Apenas para citar as mais importantes, veja: Alcione virou nome de um importante teatro, localizado no centro histórico de São Luís, sua terra natal; Em 2003 foi inaugurado, também em São Luís, o Elevado Alcione Nazareth, um importante viaduto que liga os bairros Ipase e Vila Palmeira. No Rio de Janeiro, foi tema de samba-enredo em 1994 da escola de samba Unidos da Ponte, com o enredo Marrom da cor do samba, embora a cantora se declare amante da escola de samba Mangueira.

Alcione recebeu diversos prêmios ao longo da carreira, dos quais vários discos de ouro e platina. Uma prova disso, desde de o início do Prêmio Tim de Música que ela sempre é eleita como a melhor cantora de samba, fazendo parte também do ABC da Música composto por: A:Alcione, B: Beth Carvalho e C:Clara Nunes.

Discografia

Universal Music / Philips
A Voz do Samba (1975)
Morte de um poeta (1976)
Pra que chorar (1977)
Alerta geral (1978)
Gostoso veneno (1979)
E vamos à luta (1980)
Alcione (1981)
Dez anos depois (1982)

Sony BMG / RCA
Vamos arrepiar (1982)
Almas e corações (1983)
Da cor do Brasil (1984) (Ouro)
Fogo da vida (1985) (Ouro)
Fruto e raiz (1986) (Platina)
Nosso nome: resistência (1987) (Platina)
Ouro & Cobre (1988) (Ouro)
Simplesmente Marrom (1989) (Ouro)
Emoções Reais (1990)
Promessa (1991)
Pulsa, coração (1993) (Ouro)
Brasil de Oliveira da Silva do Samba (1994) (Ouro)
Profissão: Cantora (1995)
Tempo de Guarnicê (1996)

Universal Music / Polygram
Valeu - Uma Homenagem à Nova Geração do Samba (1997) (Ouro)
Celebração (1998) (Ouro)
Claridade (1999) (Ouro)
Nos Bares da Vida (2000) - ao vivo (Platina)
A Paixão tem Memória (2001) (Ouro)

Indie Records
Ao Vivo (2002) (Platina)
Ao Vivo 2 (2003) (Platina)
Alcione - Duetos(2004)
Faz Uma Loucura por Mim (2004) (Platina)
Faz Uma Loucura por Mim - Ao Vivo (2005)
Novo Millenium - ALCIONE(2005)
Maxximum - Alcione(2005)
Alcione e Amigos([2005])
Uma Nova Paixão (2005) (Ouro)
Uma Nova Paixão - Ao Vivo (2006) (Ouro)
Novelas(2006)
Coleções - Grandes Sucessos de Alcione(2007)
De Tudo Que eu Gosto(2007)
Raridades(2008) 



Você Sabia?

Curiosidade Considerada um dos orgulhos do Maranhão, a cantora Alcione recebeu várias homenagens não apenas na sua terra natal como em diversas partes do Brasil. Apenas para citar as mais importantes, veja: Alcione virou nome de um importante teatro, localizado no centro histórico de São Luís, sua terra natal; Em 2003 foi inaugurado, também em São Luís, o Elevado Alcione Nazareth, um importante viaduto que liga os bairros Ipase e Vila Palmeira. No Rio de Janeiro, foi tema de samba-enredo em 1994 da escola de samba Unidos da Ponte, com o enredo Marrom da cor do samba, embora a cantora se declare amante da escola de samba Mangueira.


Curiosidade Alcione recebeu diversos prêmios ao longo da carreira, dos quais vários discos de ouro e platina. Uma prova disso, desde de o início do Prêmio Tim de Música que ela sempre é eleita como a melhor cantora de samba, fazendo parte também do ABC da Música composto por: A:Alcione, B: Beth Carvalho e C:Clara Nunes.


Curiosidade Ainda muito pequena, ensinada pelo pai, Alcione aprendeu a tocar diversos instrumentos de sopro, dentre eles a clarineta, que começou a estudá-la com apenas 9 anos.


Curiosidade O pai, João carlos Dias Nazareth, foi mestre da banda da Polícia Militar de São Luís e professor de Música.


Curiosidade Alcione apresentou pela primeira vez como profissional aos 12 anos como integrante da Orquestra Jazz Guarani, regida por seu pai.


Curiosidade Numa das apresentações da Orquestra Jazz Guarani, o crooner ficou rouco e foi substituído, na ocasião, por Alcione, que cantou "Pombinha Branca" e o fado "Ai, mouraria".


Curiosidade batizada, ALCIONE DIAS NAZARETH, nasceu em 21 de novembro de 1947, em São Luís do Maranhão. Seu nome foi escolhido por seu pai, inspirado na personagem do livro RENÚNCIA, de Emmanuel, psicigrafado por Chico Xavier 
                                                                                                                                           FONTE:letras.com.br                           
                               postado por tony josé sexta-feira,2 de dezembro de 2011        
                                      

                          



terça-feira, 29 de novembro de 2011

0 ARIANO SUASSUNA

Nasceu na cidade de João Pessoa, Paraíba, no dia 16 de junho de 1927, filho de João Urbano Pessoa de Vasconcelos Suassuna e Rita de Cássia Dantas Villar.
Fez o curso primário no município de Taperoá, PB. Em1942, a família Suassuna se transfere para o Recife e Ariano vai estudar no Ginásio Pernambucano e depois no Colégio Oswaldo Cruz.
Em 1946, entrou para a Faculdade de Direito do Recife,onde conheceu um grupo de escritores, atores, poetas, romancistas e pessoas interessadas em arte e literatura, entre os quais, Hermilo Borba Filho, com o qual Ariano fundou o Teatro de Estudantes de Pernambuco. Concluiu o curso de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais em 1950.
Em 1947, escreveu sua primeira peça de teatro, Uma mulher vestida de sol, baseada no romanceiro popular do Nordeste brasileiro e com ela ganhou o prêmio Nicolau Carlos Magno, em 1948.
No dia 19 de janeiro de 1957, casa-se com Zélia de Andrade Lima, com a qual teve seis filhos: Joaquim, Maria, Manoel, Isabel, Mariana e Ana.
Foi membro fundador do Conselho Federal de Cultura, do qual fez parte de1967 a 1973 e do Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco, no período de1968 a 1972.
Foi nomeado, em 1969, Diretor do Departamento de Extensão Cultural da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ficando no cargo até 1974. Lança no dia 18 de outubro de 1970 o Movimento Armorial, com o concerto Três séculos de música nordestina: do barroco ao armorial, na Igreja de São Pedro dos Clérigos e uma exposição de gravura, pintura e escultura.


De 1975 a 1978 foi Secretário de Educação e Cultura do Recife. Doutorou-se em História pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1976. Foi professor da UFPE por 32 anos, onde ensinou Estética e Teoria do Teatro, Literatura Brasileira e História da Cultura Brasileira.
Em agosto de 1989, foi eleito por aclamação para a Academia Brasileira de Letras, tomando posse em maio de 1990, na cadeira número 32, que pertenceu ao escritor Genolino Amado. Dramaturgo, romancista, poeta, ensaísta, defensor incansável da cultura popular, das raízes brasileiras e, especialmente nordestina, é autor de várias obras:
Uma mulher vestida de sol (1947): O desertor de Princesa (1948); Os homens de barro(1949, inédita); Auto de João da Cruz (1949); O arco desabado (1952); Auto da Compadecida (1955); O santo e a porca (1957); O casamento suspeitoso (1957); A pena e a lei (1959); Farsa da boa preguiça(1960); A caseira e a Catarina (1962); Romance d’a pedra do reino e o príncipe de sangue do vai-e-volta (1971, traduzida para o inglês, alemão, francês, espanhol, polonês e holandês).



                                                                  Fonte:fundação joaquim nabuco
  
                             postado por tony josé terça-feira,29 de novembro de 2011

 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

0 GERALDO AZEVEDO

Geraldo Azevedo (Petrolina, 11 de janeiro de 1945) é um compositor, cantor e violonista pernambucano. Iniciou sua trajetória musical quando, aos 18 anos, mudou-se para Recife a fim de estudar, onde conheceu Teca Calazans, cantora, Naná Vasconcelos, percussionista, Marcelo Melo e Toinho Alves que faziam parte do grupo folclórico Construção ao qual juntou-se. Em 1967, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou com a cantora Eliana Pittman. Fundou o Quarteto Livre que acompanhou o cantor Geraldo Vandré em diversas apresentações. A cantora Eliana Pittman em 1968, gravou "Aquela rosa" composição de Geraldo Azevedo. No incício da década de 70, junto com o também pernambucano Alceu Valença formou dupla, com a boa performance no Festival Universitário da TV Tupi com as composições "78 rotações" e "Planetário" a dupla chamou a atenção da gravadora Copacabana e em 1972, lançou com Alceu Valença, seu primeiro LP.


Geraldo Azevedo também é conhecido pelos seus incandescentes frevos (a dança de rua típica do carnaval pernambucano), muitas vezes seus shows se encerram com frevos eletrizantes, como "Tempo Tempero", "Pega Fogo Coração", "Tempo Folião", etc... É esta mistura, aliada a seu violão impecável, que o torna um dos mais conceituados músicos nordestinos.


É autodidata, aos 12 anos de idade já tocava violão. Ao mudar-se para Recife onde foi estudar, Geraldo se juntou ao grupo folclórico intitulado Grupo Construção onde conheceu Teca Calazans, Naná Vasconcelos , Marcelo Melo e Toinho Alves (componentes do Quinteto Violado) iniciando aí toda a sua trajetória musical.


Em 1967, seguiu para o Rio de Janeiro e depois de trabalhar com Eliana Pittman, juntou-se a Naná Vasconcelos, Nelson Ângelo e Franklin formando o Quarteto Livre, grupo que acompanhou Geraldo Vandré em seus shows até que, devido a problemas políticos com o governo militar, o grupo se dissolveu.


Foi depois de sua apresentação, junto com o amigo Alceu Valença, no Festival Universitário da TV Tupi, que Geraldo Azevedo teve o convite de gravar seu primeiro disco pela Gravadora Copacabana. Nesse mesmo ano a Copacabana lançou o disco "Alceu Valença & Geraldo Azevedo" marcando a estréia de dois jovens cantores e compositores que se tornaram dois dos maiores nomes da nossa música brasileira.


Participou de alguns importantes projetos coletivos de discos como "Asas da América", "Cantoria" e "O Grande Encontro", além de fazer parte de várias coletâneas. Mesmo não estando na boca da mídia nem vendendo números astronômicos, Geraldo Azevedo já se firmou como uns dois maiores músicos nordestinos da atualidade.


                                                                                      FONTE:letras.com.br
                                          postado por tony josé sexta-feira,25 de novembro de 2011 






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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

0 GERALDO VANDRÉ

Geraldo Vandré
Geraldo Vandré, nome artístico de Geraldo Pedrosa de Araújo Dias, paraibano, (João Pessoa, 12 de setembro de 1935) é um cantor e compositor brasileiro.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1951, tendo ingressado na Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Militante estudantil, participou ativamente do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Em 1966, chegou à final do Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com o sucesso Disparada, interpretada por Jair Rodrigues. A canção arrebatou o primeiro lugar ao lado de A Banda, de Chico Buarque. Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção com Pra não dizer que não falei de flores ou Caminhando.



Geraldo Vandré
A composição era um hino de resistência contra o governo militar e foi censurada. O Refrão "Vem, vamos embora / Que esperar não é saber /Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer" foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores. O sucesso acabou em segundo lugar no festival, perdendo para Sabiá, de Chico Buarque e Tom Jobim.
Simone foi a primeira artista a cantar Pra não dizer que não falei de flores depois do fim da censura, conquistando enorme sucesso de público e crítica.
Ainda em 1968, com o AI-5, Vandré foi obrigado a exilar-se. Depois de passar dias escondido na fazenda da viúva de Guimarães Rosa, morto no ano anterior, o compositor partiu para o Chile e, de lá, para a França. Voltou ao Brasil em 1973. Até hoje, vive em São Paulo e compõe. Muitos, porém, acreditam que Vandré tenha enlouquecido por causa de supostas torturas que ele teria sofrido. Dizem que uma das agressões físicas que sofreu foi ter os testículos extirpados, após a realização de um show, por policiais da repressão. O músico, no entanto, nega que tenha sido torturado e diz que só não se apresenta mais porque sua imagem de "Che Guevara Cantor" abafa sua obra. 



Você sabia?


Curiosidade Geraldo Vandre conheceu seu primeiro parceiro musical, Carlos Lyra, no Centro Popular de Cultura da UNE ( União Nacional dos Estudantes).
Contribuição de dcrgamboa

Curiosidade Em 1955, com o pseudônimo de Carlos Dias, Geraldo Vandré defendeu a canção Menina (Carlos Lyra) num concurso musical promovido pela TV-Rio.
Contribuição de Elizabeth

Curiosidade "Quem quiser encontrar o amor", de Geraldo Vandré e Carlos Lyra, foi incluída no episódio "Couro de gato" do filme Cinco vezes favela, trabalho produzido pelo Centro Popular de Cultura.
Contribuição de Elizabeth

Curiosidade Geraldo Vandré esteve no exílio, inicialmente no Chile (1968), onde compôs a música "Desacordonar", com que venceu um concurso, enquanto 'Caminhando' se tornava sucesso.
Contribuição de Elizabeth

Curiosidade Obrigado a deixar o país, pois se apresentara em televisão como profissional sem a devida licença, Geraldo Vandré seguiu para a Argélia, onde assistiu ao Festival Pan-Africano.
Contribuição de Elizabeth

Curiosidade Na República Federal da Alemanha, enquanto em exílio, Geraldo Vandré gravou alguns programas para a televisão da Baviera.
Contribuição de Elizabeth

Curiosidade Na Itália, Sérgio Endrigo regravou músicas de Geraldo Vandré.
Contribuição de Elizabeth

Curiosidade Nas eliminatórias para o III FIC, em São Paulo, Geraldo Vandré causou impacto com a apresentação de Caminhando (Prá não dizer que não falei das flores); defendeu-a no festival com o Quarteto Livre, integrado por Naná (tumbadora), Franklin (flauta), Nelson Ângelo (violão) e Geraldo Azevedo (violão e viola), tendo-se classificado em segundo lugar.
Contribuição de Elizabeth

Curiosidade Em Paris, França, Geraldo Vandré remontou com um grupo de artistas brasileiros a 'Paixão segundo Cristino', na igreja de Saint-Germain des Prés, na Páscoa de 1970. Trabalhou com um novo tipo de composição, montada apenas com assobios e sons de violão, com forte ritmo nordestino.




                                                                                     FONTE: letras.com.br


                                                                  postado por tony josé quinta-feira,24 de novembro de 2011























mel de abelha

 
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