terça-feira, 17 de julho de 2012

0 Dominguinhos

José Domingos de Moraes, conhecido como Dominguinhos, nasceu em Garanhuns, Pernambuco, no dia 12 de fevereiro de 1941, filho de um famoso tocador e afinador de foles, mestre Chicão.

         Aos seis anos de idade, ainda com o apelido de Neném do Acordeon, tocava pandeiro com seus irmãos Moraes (sanfona) e Valdomiro (malê, espécie de zabumba) no trio Os Três Pingüins.

O grupo apresentava-se em feiras e portas de hotéis de Garanhuns. Numa dessas exibições, em 1948, foi ouvido por Luiz Gonzaga, o conhecido Rei do Baião, que ficou encantado com Dominguinhos e prometeu-lhe uma sanfona de presente se algum dia ele resolvesse ir ao Rio de Janeiro.  

            Em 1954, sua família mudou-se para o Rio, radicando-se em Nilópolis. Dominguinhos procurou o Rei do Baião para cobrar-lhe a promessa, sendo presenteado com uma sanfona nova.

De posse do novo instrumento formou com Miudinho e Borborema o Trio Nordestino, passando a se apresentar em circos e arrasta-pés de pequenas cidades do interior do Rio.

Em 1956, já acompanhava Luiz Gonzaga em shows e gravações. O Velho Lua, seu padrinho musical, foi quem o apresentou ao mundo artístico do Rio de Janeiro na época.

Em 1957, foram a cidade de Vitória, no Espírito Santo, onde aprendeu a tocar outros gêneros musicais como boleros e sambas, para se apresentar emdancings e boates

Foi Luiz Gonzaga que mudou seu nome artístico de Neném do Acordeon para Dominguinhos, pois dizia que seu apelido de infância não o levaria a lugar algum.
Em 1965, Pedro Sertanejo, um dos pioneiros do forró no sul do país (pai de Oswaldinho do Acordeom), o convidou para gravar um disco LP (long-play) dirigido ao mercado de migrantes nordestinos em sua pequena gravadora Cantagalo.
         Dois anos depois, participou de uma das excursões musicais de Luiz Gonzaga como sanfoneiro e motorista, onde conheceu a cantora Lucinete Ferreira, a Anastácia, que se tornaria sua esposa e parceira em várias músicas como Eu só quero um xodó e Tenho Sede, êxitos na voz de Gilberto Gil, que o tornaram nacionalmente conhecido, além de outros sucessos como De amor eu morrerei, Lamento de saudade, Saudade matadeira e Forró em Petrolina.
         Participou de diversos festivais de música nacionais e tem diversos discos gravados. Até 1978, já havia gravado sete LPs.
Suas canções são interpretadas por nomes como Maria Bethânia, Gal Costa, Caetano Velloso, Elba Ramalho, Raimundo Fagner, entre outros.
Tem músicas em parceria com grandes nomes da música popular brasileira como Chico Buarque (Tantas palavras, Xote da navegação), Nando Cordel (De volta pro aconchego, Gostoso demais, Faz de mim, Isso aquí tá bom demais), Gilberto Gil  (Abri a porta Lamento sertanejo)Manduka (Quem me levará sou eu), Fausto Nilo (Pedras que cantam).
         É autor também de trilhas e temas musicais de filmes como O Cangaceiro(Aníbal Massaini Neto) e As Aventuras de um Paraíba (Marco Altberg).
         Na sua longa discografia estão incluídas a composição e gravação de choro, forró, xaxado, baião, coco, quadrilha, entre vários outros ritmos da música típica do Nordeste brasileiro.
O famoso Forró do Dominguinhos além de espalhar-se pelo País nos shows que ele fazia para platéias universitárias, virou um gênero musical. 


                                                         FONTE: fundaj.gov.br 

                           postado por tony josé terça-feira,17 de julho de 2012      

sexta-feira, 13 de julho de 2012

0 Geraldo Azevedo


Geraldo Azevedo (Petrolina, 11 de janeiro de 1945) é um compositor, cantor e violonista pernambucano. Iniciou sua trajetória musical quando, aos 18 anos, mudou-se para Recife a fim de estudar, onde conheceu Teca Calazans, cantora, Naná Vasconcelos, percussionista, Marcelo Melo e Toinho Alves que faziam parte do grupo folclórico Construção ao qual juntou-se. Em 1967, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou com a cantora Eliana Pittman. Fundou o Quarteto Livre que acompanhou o cantor Geraldo Vandré em diversas apresentações. A cantora Eliana Pittman em 1968, gravou "Aquela rosa" composição de Geraldo Azevedo. No incício da década de 70, junto com o também pernambucano Alceu Valença formou dupla, com a boa performance no Festival Universitário da TV Tupi com as composições "78 rotações" e "Planetário" a dupla chamou a atenção da gravadora Copacabana e em 1972, lançou com Alceu Valença, seu primeiro LP.

Geraldo Azevedo também é conhecido pelos seus incandescentes frevos (a dança de rua típica do carnaval pernambucano), muitas vezes seus shows se encerram com frevos eletrizantes, como "Tempo Tempero", "Pega Fogo Coração", "Tempo Folião", etc... É esta mistura, aliada a seu violão impecável, que o torna um dos mais conceituados músicos nordestinos.


É autodidata, aos 12 anos de idade já tocava violão. Ao mudar-se para Recife onde foi estudar, Geraldo se juntou ao grupo folclórico intitulado Grupo Construção onde conheceu Teca Calazans, Naná Vasconcelos , Marcelo Melo e Toinho Alves (componentes do Quinteto Violado) iniciando aí toda a sua trajetória musical.


Em 1967, seguiu para o Rio de Janeiro e depois de trabalhar com Eliana Pittman, juntou-se a Naná Vasconcelos, Nelson Ângelo e Franklin formando o Quarteto Livre, grupo que acompanhou Geraldo Vandré em seus shows até que, devido a problemas políticos com o governo militar, o grupo se dissolveu.


Foi depois de sua apresentação, junto com o amigo Alceu Valença, no Festival Universitário da TV Tupi, que Geraldo Azevedo teve o convite de gravar seu primeiro disco pela Gravadora Copacabana. Nesse mesmo ano a Copacabana lançou o disco "Alceu Valença & Geraldo Azevedo" marcando a estréia de dois jovens cantores e compositores que se tornaram dois dos maiores nomes da nossa música brasileira.


Participou de alguns importantes projetos coletivos de discos como "Asas da América", "Cantoria" e "O Grande Encontro", além de fazer parte de várias coletâneas. Mesmo não estando na boca da mídia nem vendendo números astronômicos, Geraldo Azevedo já se firmou como uns dois maiores músicos nordestinos da atualidade. 


                                                                    FONTE: Letras.com 

                              Postado por tony josé sexta-feira,13 de julho de 2012

mel de abelha

 
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