Azulão de Caruaru |
Como reverenciar algo ou alguém que merece nossa atenção? Basta dizermos bonitas palavras e exprimir significantes atos? Ou, devemos fazer algo sem muitos alardes e tentar preservar o que nosso objeto (homenageado) tem de melhor?
Falo isso devido a particularidade da cultura popular. Cultura segundo as suas principais definições pode significar entre o verbo Cultivar, do Latim de cultivare; à produção do saber, arte, folclore, mitologia, costumes, etc., bem como à sua perpetuação pela transmissão entre gerações; ou até mesmo, Sociologicamente, podemos dizer que a cultura é tudo o que é aprendido e partilhado pelos indivíduos de um determinado grupo e que confere uma identidade dentro do seu grupo. Já a filosofia diz que a cultura é o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou comportamento natural.
Para mim (não sou sociólogo, e sim, um jornalista que se mete em antropologia), cultura tem o nome de um pássaro. Francisco Bezerra Lima, mais conhecido como Azulão, é o que podemos dizer um vencedor na vida. Sair de ex-vendedor de picolés para se tornar um ícone do forró Nordestino merece honrarias. Na bagagem 16 LPs gravados e três CDs e um recém gravado DVD.
Cantor e compositor, Azulão nasceu a 15 de junho de 1942, no sítio Taquara de Cima, município de Caruaru. Ainda criança, foi, com a família, morar no centro da sua cidade. foi carregador de frete, vendedor de fósforo e picolé nos dias de feira. Começou cantar nos programas de calouros da extinta Rádio Difusora de Caruaru.
Teve como influência em sua carreira de compositor os ídolos Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. O apelido Azulão teve origem em sua preferência em usar roupa de cor azul. Suas composições foram gravadas por grandes nomes da MBP, entre os quais Trio Nordestino, Marines, Genival Lacerda e Marinalva.
A crítica nacional lembrou bem do Azulão em comparação ao grande pássaro Azul. "Sua voz grave e médio-agudo se completam de maneira sublime, como o passarinho que nunca desafina", sendo assim podemos expressar Azulão = Cultura.
Retratando sua cidade natal e seus costumes em sua música ele nos faz viajar pelo passado e saber de contos e causos de um tempo que ficou pra trás. A religiosidade presente em "Caô cabeça e lé" até Caruaru do passado e Dona Teresa, merecem um espaço , pelo menos, nas rádios locais. Infelizmente, igual a outro post Santo de Casa não Faz Milagres, mas Azulão é ainda é e sempre será Cultura.
Neste artigo, trago minha forma de contribuição à Cultura do meu local. Reverencio Azulão por ser o Pequeno Grande. E lembro aos produtores, artistas e todos, enfim... Valorizar enquanto vivo é melhor que homenagear depois de partido.
Apanhadeira de Café
Adeus minha rosa,adeus meu amor
Até para o ano se nós vivos for
Adeus minha rosa,adeus meu amor X2
Até para o ano se nós vivos for
O café de josué,apanhadeira apanhou
josué insatisfeito um festejo ele inventou X2
Deu comida a todo mundo,cachaçha ao tocador
Safoneiro animou,puxou o folé com fé
Todo mundo arrasta o pé,por que o forró começou
Adeus minha rosa,até para o ano se nós vivos for ...
Falo isso devido a particularidade da cultura popular. Cultura segundo as suas principais definições pode significar entre o verbo Cultivar, do Latim de cultivare; à produção do saber, arte, folclore, mitologia, costumes, etc., bem como à sua perpetuação pela transmissão entre gerações; ou até mesmo, Sociologicamente, podemos dizer que a cultura é tudo o que é aprendido e partilhado pelos indivíduos de um determinado grupo e que confere uma identidade dentro do seu grupo. Já a filosofia diz que a cultura é o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou comportamento natural.
Para mim (não sou sociólogo, e sim, um jornalista que se mete em antropologia), cultura tem o nome de um pássaro. Francisco Bezerra Lima, mais conhecido como Azulão, é o que podemos dizer um vencedor na vida. Sair de ex-vendedor de picolés para se tornar um ícone do forró Nordestino merece honrarias. Na bagagem 16 LPs gravados e três CDs e um recém gravado DVD.
Cantor e compositor, Azulão nasceu a 15 de junho de 1942, no sítio Taquara de Cima, município de Caruaru. Ainda criança, foi, com a família, morar no centro da sua cidade. foi carregador de frete, vendedor de fósforo e picolé nos dias de feira. Começou cantar nos programas de calouros da extinta Rádio Difusora de Caruaru.
Teve como influência em sua carreira de compositor os ídolos Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. O apelido Azulão teve origem em sua preferência em usar roupa de cor azul. Suas composições foram gravadas por grandes nomes da MBP, entre os quais Trio Nordestino, Marines, Genival Lacerda e Marinalva.
A crítica nacional lembrou bem do Azulão em comparação ao grande pássaro Azul. "Sua voz grave e médio-agudo se completam de maneira sublime, como o passarinho que nunca desafina", sendo assim podemos expressar Azulão = Cultura.
Retratando sua cidade natal e seus costumes em sua música ele nos faz viajar pelo passado e saber de contos e causos de um tempo que ficou pra trás. A religiosidade presente em "Caô cabeça e lé" até Caruaru do passado e Dona Teresa, merecem um espaço , pelo menos, nas rádios locais. Infelizmente, igual a outro post Santo de Casa não Faz Milagres, mas Azulão é ainda é e sempre será Cultura.
Neste artigo, trago minha forma de contribuição à Cultura do meu local. Reverencio Azulão por ser o Pequeno Grande. E lembro aos produtores, artistas e todos, enfim... Valorizar enquanto vivo é melhor que homenagear depois de partido.
Apanhadeira de Café
Adeus minha rosa,adeus meu amor
Até para o ano se nós vivos for
Adeus minha rosa,adeus meu amor X2
Até para o ano se nós vivos for
O café de josué,apanhadeira apanhou
josué insatisfeito um festejo ele inventou X2
Deu comida a todo mundo,cachaçha ao tocador
Safoneiro animou,puxou o folé com fé
Todo mundo arrasta o pé,por que o forró começou
Adeus minha rosa,até para o ano se nós vivos for ...
FONTE:overmundo.com
postado por tony josé segunda -feira,31 de outubro de 2011
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