quarta-feira, 2 de novembro de 2011

0 Quinteto Violado

                                         
O Quinteto Violado conjunto instrumental-vocal criado em outubro de 1971, no Recife, Pernambuco, tem como característica básica um trabalho de resgate e recriação da música tradicional e folclórica nordestina, utilizando elementos da música erudita.

No seu início era composto pelos músicos Antônio Alves, Toinho, canto e baixo acústico; Marcelo de Vasconcelos Cavalcante Melo, violão, viola e voz; Fernando Filizola; Luciano Lira Pimentel, Ciano, percussão e Alexandre Johnson dos Anjos, Sando, flautista.

O Quinteto, ainda sem essa denominação, apresentou-se pela primeira vez em janeiro de 1970, na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Pernambuco. Ao se apresentar no Teatro de Nova Jerusalém, em Fazenda Nova, em outubro de 1971, seus integrantes foram denominados de “Os Violados”, surgindo daí o nome pelo qual se tornou famoso: Quinteto Violado.

                                                 


O grupo foi apresentado por Gilberto Gil à produtora musical Phonogram e elogiado por Caetano Velloso, o que contribuiu para torná-lo mais conhecido nacionalmente.
        
         Seu primeiro sucesso nacional foi uma versão de Asa Branca, em 1972,elogiada pelo próprio Luiz Gonzaga e incluída no primeiro disco do grupo,Quinteto Violado em concerto. O disco também foi lançado no Japão com o título Asa Branca.

         Nesse mesmo ano, o Quinteto apresentou-se durante uma temporada na boate Monsieur Pujol e no restaurante Di Mônaco, no Rio de Janeiro, além do Teatro Vila Velha, em Salvador, na Bahia. Atuaram também no show O Anjo Guerreiro contra as baronesas, no Recife.

         Pela participação na pesquisa musical, arranjos e produção da série de quatro discos Música popular do Nordeste, em 1973, o grupo recebeu os prêmios Noel Rosa e Estácio de Sá, este último concedido pelo Museu da Imagem e do Som, do Rio de Janeiro.

         Em 1973, o Quinteto montou o show A feira, que lançou a cantora Elba Ramalho e iniciou um circuito de concertos de música nordestina nas universidades brasileiras.

         Dois anos depois, em 1975, montou o espetáculo Folguedo, apresentado no adro do Mosteiro de São Bento, em Olinda, Pernambuco, além de participar de eventos internacionais como o MIDEM, um dos maiores encontros mundiais do mercado da música, na França, e o Encontro Latino-Americano de Turismo, em Trujillo, no Peru.

 A partir de 1977, deu uma grande contribuição à animação do Carnaval do Recife, com apresentações no Bloco Azul, o que foi importante para a volta do "Carnaval Participação" às ruas da cidade.        

         Entre 1977 e 1978, o grupo participou de um importante trabalho didático, através da realização de inúmeras oficinas de música ou concertos-aula para alunos da rede pública de ensino de Pernambuco, além da montagem de diversos shows de sucesso.

A partir da década de 1990, o conjunto passou a ser integrado por Toinho, baixo acústico, compositor, cantor e diretor musical do conjunto; Marcelo, violonista, violeiro, cantor e compositor; Luciano Alves, Ciano; Roberto Menescal Alves Medeiros, percussionista; e o tecladista e arranjador Eduardo de Carvalho Alves, o Dudu.

Em 1995, o Quinteto produziu e gravou a trilha sonora do filme Corisco e Dadá, dirigido por Rosemberg Cariry e ao comemorar 25 anos de atividades, em 1997,  possuía um currículo com diversos discos lançados no Brasil e no exterior; dez viagens internacionais; duas premiações no MPB Shell (1980 e 1981), no Rio de Janeiro e três Prêmios Sharp de Música (1993, 1994 e 1996).
Em 1997, sob a presidência de Marcelo Melo, foi instituída a Fundação Quinteto Violado, FQV, com o objetivo de explorar, promover e incentivar, sob todas as formas, o desenvolvimento da cultura do Nordeste do Brasil, diretamente ou através de convênios com instituições governamentais, privadas, entidades congêneres ou educacionais, buscando promover o intercâmbio de experiências no País e no exterior.
Em 1998, foi lançado o livro Bodas de frevo: a história do Quinteto Violado, de autoria de Gilvandro Filho.



DISCOGRAFIA:
Ø       Quinteto Violado, 1972
Ø       Berra-boi, 1973
Ø       A feira, 1974
Ø       Folguedo, 1975
Ø       Missa do vaqueiro, 1976
Ø       Antologia do baião, 1977
Ø       ...Até a Amazônia ?!, 1978
Ø       Poligamia do baião, 1979
Ø       Quinteto Violado in Europe, 1979
Ø       O rei e o jardineiro: uma opereta infantil, 1980
Ø       Desafio, 1981
Ø       Notícias do Brasil, 1982
Ø       Coisas que o Lua canta, 1983
Ø       Enquanto a chaleira não chia, 1984
Ø       O Guarani, 1986
Ø       História do Brasil, 1987
Ø       Kuire: o concerto, 1989
Ø       Ilhas de Cabo Verde, 1989
Ø       Brésil sur scène Nordeste, 1990
Ø       Missa do vaqueiro, 1991
Ø       Algaroba: Quinteto Violado & Patrícia França, 1993
Ø       Ópera do bandoleiro, 1994
Ø       Criar e recriar: a música de Fátima Maia, 1994
Ø       Retrospectiva em 5 movimentos, 1995
Ø       25 anos não são 25 dias, 1996
Ø       Quinteto canta Vandré, 1997
Ø       Farinha do mesmo saco, 1999
Ø       Visão futurística do passado, 2001
Ø       Retirantes, 2003
Ø       5 peba na pimenta (DVD), 2006



                                                               FONTE: Fundação Joaquim Nabuco

                                           postado por tony josé quarta-feira,2 de novembro de 2011
                                                                                 

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