terça-feira, 29 de novembro de 2011

0 ARIANO SUASSUNA

Nasceu na cidade de João Pessoa, Paraíba, no dia 16 de junho de 1927, filho de João Urbano Pessoa de Vasconcelos Suassuna e Rita de Cássia Dantas Villar.
Fez o curso primário no município de Taperoá, PB. Em1942, a família Suassuna se transfere para o Recife e Ariano vai estudar no Ginásio Pernambucano e depois no Colégio Oswaldo Cruz.
Em 1946, entrou para a Faculdade de Direito do Recife,onde conheceu um grupo de escritores, atores, poetas, romancistas e pessoas interessadas em arte e literatura, entre os quais, Hermilo Borba Filho, com o qual Ariano fundou o Teatro de Estudantes de Pernambuco. Concluiu o curso de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais em 1950.
Em 1947, escreveu sua primeira peça de teatro, Uma mulher vestida de sol, baseada no romanceiro popular do Nordeste brasileiro e com ela ganhou o prêmio Nicolau Carlos Magno, em 1948.
No dia 19 de janeiro de 1957, casa-se com Zélia de Andrade Lima, com a qual teve seis filhos: Joaquim, Maria, Manoel, Isabel, Mariana e Ana.
Foi membro fundador do Conselho Federal de Cultura, do qual fez parte de1967 a 1973 e do Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco, no período de1968 a 1972.
Foi nomeado, em 1969, Diretor do Departamento de Extensão Cultural da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ficando no cargo até 1974. Lança no dia 18 de outubro de 1970 o Movimento Armorial, com o concerto Três séculos de música nordestina: do barroco ao armorial, na Igreja de São Pedro dos Clérigos e uma exposição de gravura, pintura e escultura.


De 1975 a 1978 foi Secretário de Educação e Cultura do Recife. Doutorou-se em História pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1976. Foi professor da UFPE por 32 anos, onde ensinou Estética e Teoria do Teatro, Literatura Brasileira e História da Cultura Brasileira.
Em agosto de 1989, foi eleito por aclamação para a Academia Brasileira de Letras, tomando posse em maio de 1990, na cadeira número 32, que pertenceu ao escritor Genolino Amado. Dramaturgo, romancista, poeta, ensaísta, defensor incansável da cultura popular, das raízes brasileiras e, especialmente nordestina, é autor de várias obras:
Uma mulher vestida de sol (1947): O desertor de Princesa (1948); Os homens de barro(1949, inédita); Auto de João da Cruz (1949); O arco desabado (1952); Auto da Compadecida (1955); O santo e a porca (1957); O casamento suspeitoso (1957); A pena e a lei (1959); Farsa da boa preguiça(1960); A caseira e a Catarina (1962); Romance d’a pedra do reino e o príncipe de sangue do vai-e-volta (1971, traduzida para o inglês, alemão, francês, espanhol, polonês e holandês).



                                                                  Fonte:fundação joaquim nabuco
  
                             postado por tony josé terça-feira,29 de novembro de 2011

 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

0 GERALDO AZEVEDO

Geraldo Azevedo (Petrolina, 11 de janeiro de 1945) é um compositor, cantor e violonista pernambucano. Iniciou sua trajetória musical quando, aos 18 anos, mudou-se para Recife a fim de estudar, onde conheceu Teca Calazans, cantora, Naná Vasconcelos, percussionista, Marcelo Melo e Toinho Alves que faziam parte do grupo folclórico Construção ao qual juntou-se. Em 1967, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou com a cantora Eliana Pittman. Fundou o Quarteto Livre que acompanhou o cantor Geraldo Vandré em diversas apresentações. A cantora Eliana Pittman em 1968, gravou "Aquela rosa" composição de Geraldo Azevedo. No incício da década de 70, junto com o também pernambucano Alceu Valença formou dupla, com a boa performance no Festival Universitário da TV Tupi com as composições "78 rotações" e "Planetário" a dupla chamou a atenção da gravadora Copacabana e em 1972, lançou com Alceu Valença, seu primeiro LP.


Geraldo Azevedo também é conhecido pelos seus incandescentes frevos (a dança de rua típica do carnaval pernambucano), muitas vezes seus shows se encerram com frevos eletrizantes, como "Tempo Tempero", "Pega Fogo Coração", "Tempo Folião", etc... É esta mistura, aliada a seu violão impecável, que o torna um dos mais conceituados músicos nordestinos.


É autodidata, aos 12 anos de idade já tocava violão. Ao mudar-se para Recife onde foi estudar, Geraldo se juntou ao grupo folclórico intitulado Grupo Construção onde conheceu Teca Calazans, Naná Vasconcelos , Marcelo Melo e Toinho Alves (componentes do Quinteto Violado) iniciando aí toda a sua trajetória musical.


Em 1967, seguiu para o Rio de Janeiro e depois de trabalhar com Eliana Pittman, juntou-se a Naná Vasconcelos, Nelson Ângelo e Franklin formando o Quarteto Livre, grupo que acompanhou Geraldo Vandré em seus shows até que, devido a problemas políticos com o governo militar, o grupo se dissolveu.


Foi depois de sua apresentação, junto com o amigo Alceu Valença, no Festival Universitário da TV Tupi, que Geraldo Azevedo teve o convite de gravar seu primeiro disco pela Gravadora Copacabana. Nesse mesmo ano a Copacabana lançou o disco "Alceu Valença & Geraldo Azevedo" marcando a estréia de dois jovens cantores e compositores que se tornaram dois dos maiores nomes da nossa música brasileira.


Participou de alguns importantes projetos coletivos de discos como "Asas da América", "Cantoria" e "O Grande Encontro", além de fazer parte de várias coletâneas. Mesmo não estando na boca da mídia nem vendendo números astronômicos, Geraldo Azevedo já se firmou como uns dois maiores músicos nordestinos da atualidade.


                                                                                      FONTE:letras.com.br
                                          postado por tony josé sexta-feira,25 de novembro de 2011 






.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

0 GERALDO VANDRÉ

Geraldo Vandré
Geraldo Vandré, nome artístico de Geraldo Pedrosa de Araújo Dias, paraibano, (João Pessoa, 12 de setembro de 1935) é um cantor e compositor brasileiro.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1951, tendo ingressado na Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Militante estudantil, participou ativamente do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Em 1966, chegou à final do Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com o sucesso Disparada, interpretada por Jair Rodrigues. A canção arrebatou o primeiro lugar ao lado de A Banda, de Chico Buarque. Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção com Pra não dizer que não falei de flores ou Caminhando.



Geraldo Vandré
A composição era um hino de resistência contra o governo militar e foi censurada. O Refrão "Vem, vamos embora / Que esperar não é saber /Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer" foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores. O sucesso acabou em segundo lugar no festival, perdendo para Sabiá, de Chico Buarque e Tom Jobim.
Simone foi a primeira artista a cantar Pra não dizer que não falei de flores depois do fim da censura, conquistando enorme sucesso de público e crítica.
Ainda em 1968, com o AI-5, Vandré foi obrigado a exilar-se. Depois de passar dias escondido na fazenda da viúva de Guimarães Rosa, morto no ano anterior, o compositor partiu para o Chile e, de lá, para a França. Voltou ao Brasil em 1973. Até hoje, vive em São Paulo e compõe. Muitos, porém, acreditam que Vandré tenha enlouquecido por causa de supostas torturas que ele teria sofrido. Dizem que uma das agressões físicas que sofreu foi ter os testículos extirpados, após a realização de um show, por policiais da repressão. O músico, no entanto, nega que tenha sido torturado e diz que só não se apresenta mais porque sua imagem de "Che Guevara Cantor" abafa sua obra. 



Você sabia?


Curiosidade Geraldo Vandre conheceu seu primeiro parceiro musical, Carlos Lyra, no Centro Popular de Cultura da UNE ( União Nacional dos Estudantes).
Contribuição de dcrgamboa

Curiosidade Em 1955, com o pseudônimo de Carlos Dias, Geraldo Vandré defendeu a canção Menina (Carlos Lyra) num concurso musical promovido pela TV-Rio.
Contribuição de Elizabeth

Curiosidade "Quem quiser encontrar o amor", de Geraldo Vandré e Carlos Lyra, foi incluída no episódio "Couro de gato" do filme Cinco vezes favela, trabalho produzido pelo Centro Popular de Cultura.
Contribuição de Elizabeth

Curiosidade Geraldo Vandré esteve no exílio, inicialmente no Chile (1968), onde compôs a música "Desacordonar", com que venceu um concurso, enquanto 'Caminhando' se tornava sucesso.
Contribuição de Elizabeth

Curiosidade Obrigado a deixar o país, pois se apresentara em televisão como profissional sem a devida licença, Geraldo Vandré seguiu para a Argélia, onde assistiu ao Festival Pan-Africano.
Contribuição de Elizabeth

Curiosidade Na República Federal da Alemanha, enquanto em exílio, Geraldo Vandré gravou alguns programas para a televisão da Baviera.
Contribuição de Elizabeth

Curiosidade Na Itália, Sérgio Endrigo regravou músicas de Geraldo Vandré.
Contribuição de Elizabeth

Curiosidade Nas eliminatórias para o III FIC, em São Paulo, Geraldo Vandré causou impacto com a apresentação de Caminhando (Prá não dizer que não falei das flores); defendeu-a no festival com o Quarteto Livre, integrado por Naná (tumbadora), Franklin (flauta), Nelson Ângelo (violão) e Geraldo Azevedo (violão e viola), tendo-se classificado em segundo lugar.
Contribuição de Elizabeth

Curiosidade Em Paris, França, Geraldo Vandré remontou com um grupo de artistas brasileiros a 'Paixão segundo Cristino', na igreja de Saint-Germain des Prés, na Páscoa de 1970. Trabalhou com um novo tipo de composição, montada apenas com assobios e sons de violão, com forte ritmo nordestino.




                                                                                     FONTE: letras.com.br


                                                                  postado por tony josé quinta-feira,24 de novembro de 2011























quarta-feira, 23 de novembro de 2011

0 ZÉ CALIXTO

Conhecido como o Rei dos oito baixos, dedicou toda sua vida à sanfona, desenvolvendo, especialmente, o gosto pela execussão do forró junino.Em 1960, gravou uma série de 4 discos ao acordeom pela gravadora Sinter com os forrós "Forró de Seu Dideu", "Forró em Serra Branca", "Forró em Campina Grande" e "Bodocongó"; a polca "Polquinha brejeira"; o frevo "Oito baixos no frevo"; o xote "Xote em fá" e o choro "Bossa-nova em oito baixos", todas de sua autoria. Com sua sanfona de oito baixos, chamou tanto a atenção dos produtores cariocas, que logo foi contratado pela Phillips, passando a gravar um LP por ano.
Em 1961, por aquela gravadora, lançou os forrós "Arrodeando a fogueira", de sua autoria e "Apertadinho", de Ari Monteiro e Airão Reis. Em 1963, gravou, também na Philips, dois forrós: "A pisada é essa", com Jackson do Pandeiro e "Tempo de milho verde", com Aquilino Quintanilha.
Participou da coletânea "O fino da roça", lançada pela gravadora Philips, em 1969, da qual participaram ainda, Jackson do Pandeiro, Zé Catraca, Messias Holanda, Zé Messias, Adélia Ramos e Elino Julião, liderados por Genival Lacerda, que substituiu Jackson do Pandeiro na excursão homônima, percorrendo todo o Nordeste, tocando com sucesso em clubes e praças, por ocasião dos festejos juninos.
 Terminado o contrato com a Philips, Calixto foi recebido por quatro outras gravadoras, passando pela CBS, Tapecá, Continental e Odeon-EMI, lançando ao todo 26 discos solo.
Em 1972, teve as músicas "Forró do Nino", parceria com New Carlos e "Forró do mestre-sala", com Manoel Serafim gravadas no LP "Forró na palhoça" da CBS com interpretações suas.
O LP lançado pela CBS, em 1973, trazia como destasques "Forró do Nino", de Bastinho Calixto e New Carlos e "Forró do mestre-sala", de sua autoria com Manoel Serafim.
Em 1974, teve os forrós "No cantinho da parede" e "Só pra perturbar", parceria com Bastinho Calixto, gravados por Bastinho Calixto pela EMI.
Atualmente, trabalhando com gravadoras independentes, é dedefinido por Sivuca, seu companheiro de forró, que o conhece a 40 anos, como "um cavalheiro rústico, um artesão no fole de oito baixos, já que ele mesmo afina sua sanfona". Como artesão, Zé Calixto não se limita a seu instrumento, afinando, também, a sanfona e outros músicos.
Seu reconhecimento como instrumentista se
estende por vários artistas ligados à sanfona de oito baixos, como Joelson dos Oito Baixos que, com 40 anos de carreira, o aponta como ídolo.
É considerado também como ídolo de vários grupos da nova geração do forró, influenciando bandas como o Trio Forrozão e tendo participação no primeiro disco do grupo Mestre Ambrósio.
Faz questão de retornar à sua terra natal, Campina Grande, anualmente, para se apresentar no período das festas de São João, geralmente acompanhado de amigos, como Genival Lacerda e Borguetinho.
                                                                                                                                                                                                   

                                                  FONTE:dicionariompb.com

            postado por tony josé quarta-feira,23 de novembro de 2011 

0 WALDONYS

Se existe uma frase que defina o nome Waldonys, ela é a conhecida "Tal Pai, tal Filho". Ainda pequeno, vendo seu pai Eurides tocar, brotou no menino Waldonys a paixão pelo acordeon. Começou a tocar com apenas 11 anos, aos 14 teve seu talento reconhecido por Dominguinhos e gravar o CD "Choro Chorado". Aos 15 anos, Waldonys gravou com Luiz Gonzaga o disco "Fruta Madura", onde foi carinhosamente chamado de "Garoto Atrevido". Atualmente o talentoso artista tem o aplauso da crítica e, como no dizer de Luiz Gonzaga continua atrevido. Já gravou oito discos próprios e consolidou seu nome junto a importantes cantores e compositores da MBP. Lançou em 1992 seu primeiro disco intitulado "Viva Gonzagão". Na seqüência, "Veleiros", "Quem não Dança, Dança", "Coração da Sanfona", "Waldonys Canta e toca sucessos nordestinos". E mais: "Aprendi com o Rei 1 e 2", "Anjo Querubim" e "Eterno Aprendiz", seu último lançamento. Depois de muitos shows, incluindo uma temporada de seis meses nos Estados Unidos, fez platéias na Europa, Estados Unidos e Cuba o aplaudirem de pé, após apresentações marcadas pela multiplicidade de seu repertório, abrangendo músicas clássicas e populares. Conjugação perfeita entre a versatilidade do acordeon e a genialidade do músico. Seu estilo é inconfundível, pois consegue aliar técnica a muito swing. Waldonys transpira prazer e categoria ao cantar e tocar forrós e outros ritmos musicais, sempre com desenvoltura e simplicidade. Animar festas e "botar fogo" nos forrós pelo Brasil afora é a sua vocação. Hoje os elogios da elite da MPB ao trabalho de Waldonys transformam-se em diplomas de reconhecimento ao seu extraordinário talento: "Waldonys, este garoto é muito atrevido, com 15 anos tocando desse jeito...", Luiz Gonzaga. "Waldonys, Gozagão falou e eu continuo falando, êta moleque atrevido! Como toca esse danado", Dominguinhos. "Esse menino é o fenômeno da sanfona", Hermeto Pascoal. "Waldonys, você é um tradutor da sanfona", Zé Ramalho. "Waldonys, o mestre da Sanfona", Ricardo Chaves. 




                                                   FONTE: waldonys.com.br


                postado por tony josé quarta_feira,23 de novembro de 2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011

0 MARINÊS E SUA GENTE

                                                                              

Marinês, nome artístico de Inês Caetano de Oliveira (São Vicente Férrer, 16 de novembro de 1935 — Recife, 14 de maio de 2007) foi uma cantora brasileira de forró, baião e xaxado, entre outros ritmos.
Filha de pai seresteiro, iniciou a carreira na banda Patrulha de Choque do Rei do Baião, que formou com o marido Abdias e o zabumbeiro Cacau para se apresentar na abertura dos shows de Luiz Gonzaga.[1]
Gravou o primeiro disco em 1956, já à frente do grupo Marinês e sua Gente, com o qual se consagrou.[1]
Marinês tivera um AVC em 5 de maio, em Recife, e estava se recuperando no Real Hospital Português de Beneficência, no Recife, quando morreu.

Discografia

A Primeira canção gravada por Marinês foi em 1956, com Luiz Gonzaga, intitulada por Mané e Zabé.
  • Vamos xaxar (1957) SINTER (10 polegadas)
  • Aquarela nordestina (1959) SINTER LP
  • Marinês e Sua Gente (1960) RCA LP
  • O Nordeste e seu ritmo (1961) RCA LP
  • Outra Vez, Marinês(1962) RCA Victor 78
  • Coisas do Norte (1963) RCA LP
  • Siu, siu, siu (1964) RCA LP
  • Maria Coisa (1965) RCA LP
  • Meu benzim (1966) RCA LP
  • Marinês (1967) CBS LP
  • Mandacaru (1968) CBS LP
  • Vamos rodar roda (1969) CBS LP
  • Sonhando com meu bem (1970) CBS LP
  • Na peneira do amor (1971) CBS LP
  • Canção da fé (1972) CBS/Entré LP
  • Só pra machucar (1973) CBS/Entré LP
  • A dama do Nordeste (1974) CBS/Entré LP
  • A volta da cangaceira (1975) CBS LP
  • Nordeste valente (1976) CBS/Entré LP
  • Cantando pra valer (1978) Copacabana LP
  • Atendendo ao meu povo (1979) Copacabana LP
  • Bate coração (1980) Copacabana LP
  • Estaca nova (1981) Copacabana LP
  • Desabafo (1982) Copacabana LP
  • Só o amor ilumina (1983) PolyGram LP
  • Tô chegando (1986) BMG-Ariola LP
  • Balaio de paixão (1987) BMG-Ariola LP
  • Feito com amor (1988) Continental LP
  • Marinês, cidadã do mundo (1995) BMG CD
  • Marinês e sua Gente. Raízes do Nordeste (1998) Copacabana/EMI
  • Marinês e sua Gente-50 anos de forró (1999) BMG CD
  • Marinês (2000) BMG CD
  • Cantando com o coração (2003) Independente CD
  • Marinês canta a Paraíba (2006) Independente CD
                                                                                FONTE: wikipedia.org


                                postado por tony josé terça-feira, 22 de novembro de 2011


                                                                    


                                                          

0 ARY LOBO

Gabriel Eusébio dos Santos Lobo (Belém, Pará, 14 de Agosto de 1930 - Fortaleza, Ceará[1], 22 de Agosto de 1980), mais conhecido como Ary Lobo, foi um cantor e compositor brasileiro.
Ary Lobo teve mais de 700 músicas gravadas[carece de fontes] por ele e outros cantores, músicos e intérpretes. Era defensor da música nordestina de raiz.
De estilo semelhante ao de Jackson do Pandeiro, cantando derivativos do baião, entre cocos e rojões, Ary Lobo lançou vários sucessos nos anos 50 e 60 em seus nove LPs na RCA. Retratava a vida e os costumes nordestinos em números divertidos, como "Cheiro da gasolina" e "Madame Paraíba".
Suas gravações mais conhecidas são, provavelmente, "O último pau-de-arara" e "Eu vou pra lua".

Discografia

  • 1958 - Forró com Ary Lobo
  • 1958 - Último Pau de Arara
  • 1960 - Cheguei na Lua
  • 1962 - Ary Lobo
  • 1963 - Poeira de Ritmos
  • 1964 - Forró em Calcaia
  • 1965 - Zé Mané
  • 1966 - Quem é o Campeão?
  • 1966 - Súplica Cearense
  • 1969 - Aqui Mora o Ritmo
  • 1970 - O Valor do Homem
  • 1972 - Piedade Senhor
  • 1973 - Fim de Verão
  • 1974 - Ari Lobo
  • 1975 - Segredos do Sertão
  • 1977 - Cria Juízo Mulher
  • 1979 - A Mensagem de Ary Lobo
  •  ???? - Quem Vem Lá?
  •  ???? - Ary Lobo (Esquema)
  •  ???? - Uma Prece para os Homens Sem Deus (Cantagalo)


                                                                     FONTE: wikipedia.org 

                postado pot tony josé terça-feira,22 de novembro de 2011

 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

0 GILBERTO GIL

Formado em administração de empresas, seu primeiro emprego em São Paulo foi na Gessy Lever. Nos anos 1970, Gil acrescentou elementos novos da música africana, norte-americana e jamaicana (reggae), ao já vasto repertório, e continuou lançando álbuns como Realce e Refazenda. João Gilberto gravou a canção Eu Vim Da Bahia, de Gil, no clássico LP João Gilberto.


Em fins de 1968, Gil e Caetano Veloso, cuja importância no Brasil era, e é, de certa forma comparável à de John Lennon e Paul McCartney no mundo anglófono, foram presos pelo regime militar brasileiro instaurado após 1964 devido a supostas atividades subversivas, de que foram taxados. Depois da anistia, ambos exilaram-se por ocasião do governo militar em vigência no Brasil a partir de 1969 em Londres.


Nos anos 1970 iniciou uma turnê pelos Estados Unidos e gravou um álbum em inglês. De volta ao Brasil, em 1975 Gil grava Refazenda, um dos mais importantes trabalhos que, ao lado de Refavela, gravado após uma viagem ao continente africano, e Realce, formariam uma trilogia RE. Refavela traria a canção Sandra, onde, de forma metafórica, Gil falaria sobre a experiência de ter sido preso por porte de drogas durante um excursão ao sul do país e ter sido condenado à permanência em manicômio judiciário, ou conforme denominação eufemística, casa de custódia e tratamento, entretanto designada por Gil como hospício.
Fechamento da trilogia, Realce causaria certa polêmica quando alguns considerariam a canção título como uma ode ao uso de cocaína, isto talvez explicitado pelos versos: realce, quanto mais purpurina melhor.


Ao lado dos colegas Caetano Veloso e Gal Costa, lançou o disco Doces Bárbaros, do grupo batizado com o mesmo nome e idealizado por Maria Bethânia, que era um dos vocais da banda. O disco é considerado uma obra-prima; apesar disto, na época do lançamento (1976) foi duramente criticado. Doces Bárbaros foi tema de filme, DVD e enredo da escola de samba GRES Estação Primeira de Mangueira em 1994, com o enredo Atrás da verde-e-rosa só não vai quem já morreu, puxadores de trio elétrico no carnaval de Salvador, apresentaram-se na praia de Copacabana e para a Rainha da Inglaterra. O quarteto Doces Bárbaros era uma típica banda hippie dos anos 1970.


Inicialmente o disco seria gravado em estúdio, mas por sugestão de Gal e Bethânia, foi o espetáculo que ficou registrado em disco, sendo quatro daquelas canções gravadas pouco tempo antes no compacto duplo de estúdio, com as canções Esotérico, Chuckberry fields forever, São João Xangô Menino e O seu amor, todas gravações raras.


Gil em uma apresentaçãoTrabalhou com Jimmy Cliff com quem fez, em 1980, uma excursão, pouco depois de ter feito uma versão em português de No Woman, No Cry (em português, Não chores mais) sucesso de Bob Marley & The Wailers que foi um grande sucesso, trazendo a influência musical do reggae para o Brasil.


Originalmente idealizado para a montagem do ballet teatro do Balé Teatro Guaíra (Curitiba, 1982), o espetáculo O Grande Circo Místico foi lançado em 1983. Gil integrou o grupo seleto de intérpretes que viajou o país durante dois anos com o projeto, um dos maiores e mais completos espetáculos teatrais já apresentados, para uma platéia de mais de duzentas mil pessoas. Gil interpretou a canção Sobre todas as coisas composta pela dupla Chico Buarque e Edu Lobo. O espetáculo conta a história de amor entre um aristocrata e uma acrobata e da saga da grande família austríaca proprietária do Grande Circo Knie, que vagava pelo mundo nas primeiras décadas do século.


Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou no coro da versão brasileira de We Are the World, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de Mágoa e Seca d´Água; é de Gil a autoria da composição de Chega de Mágoa. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.


Dentre as inúmeras composições consagradas pelo próprio Gil e na voz de outros intérpretes, estão: Procissão, Estrela, Vamos Fugir, Aquele Abraço, A Paz, Sítio do Pica-Pau Amarelo, Esperando na Janela, Domingo no Parque, Drão, No Woman no Cry, Só Chamei Porque te Amo, Não chores mais [Woman no Cry], Andar com Fé, Se Eu Quiser Falar Com Deus, Divino maravilhoso, A linha e o linho, Com medo com Pedro, Objeto sim objeto não, Three Little Birds, Ela, Pela Internet, A Novidade, Morena, A Raça Humana, Palco, Realce, Divino maravilhoso, e outras.


Compôs para dezenas de artistas, como Elis Regina, Simone, Maria Bethânia, Gal Costa, Zizi Possi, Daniela Mercury, Carla Visi e Ivete Sangalo.


Em 1989, mesmo gravando, fazendo espetáculos e se envolvendo em causas sociais, elegeu-se vereador em Salvador, sua cidade natal, pelo Partido Verde (PV).


Em janeiro de 2003, quando o presidente Luís Inácio Lula da Silva tomou posse, nomeou-o para o cargo de ministro da Cultura, nomeação que originou severas críticas de personalidades como Paulo Autran[4] e Marco Nanini[5] em entrevistas à Folha de São Paulo.


Entretanto, permaneceu no cargo de ministro por cinco anos e meio. Deixou o ministério em 30 de julho de 2008 para voltar a dedicar-se com maior exclusividade à sua vida artística[6]. Em 28 de agosto participou da solenidade de posse oficial de seu sucessor no ministério, Juca Ferreira.


De 1989 — 1992 foi vereador na Câmara Municipal de Salvador (teve exatos 11.111 votos)
De 2 de janeiro de 2003 — 30 de julho de 2008 foi ministro da Cultura.


A primeira apresentação de Gilberto Gil em São Paulo ocorreu em 1965 quando cantou a música Iemanjá, no V Festival da Balança, festival universitário de música promovido pelo Diretório Acadêmico João Mendes Jr. da Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie. O Festival organizado pelo estudante de Direito Manoel Poladian, que mais tarde viria se tornar produtor musical, foi gravado pela gravadora RCA, e trata-se da primeira gravação em disco de Gilberto Gil e também de Maria Bethânia que participou do Festival com a música Carcará, o primeiro grande sucesso radiofônico, que a tornou nacionalmente conhecida.


Quando se realizou o III Festival de Música Popular Brasileira, produzido pela Rede Record, apareceram várias composições que tiveram enorme êxito junto ao público brasileiro e entre elas estavam Domingo no Parque, de Gilberto Gil e Alegria, Alegria, de Caetano Veloso, que seriam o carro-chefe do tropicalismo, surgido "mais de uma preocupação entusiasmada pela discussão do novo do que propriamente como movimento organizado".


Segundo Celso F. Favaretto, em seu livro "Tropicália - Alegria, Alegria":


o procedimento inicial do tropicalismo inseria-se na linha de modernidade: incorporava o caráter explosivo do momento às experiências culturais que vinham se processando; retrabalhava, além disso, as informações então vividas como necessidade, que passavam pelo filtro da importação. Este trabalho consistia em redescobrir e criticar a tradição, segundo a vivência do cosmopolitismo dos processos artísticos, e a sensibilidade pelas coisas do Brasil.


O que chegava, seja por exigência de transformar as linguagens das diversas áreas artísticas, seja pela indústria cultural, foi acolhido e misturado à tradição musical brasileira. Assim, o tropicalismo definiu um projeto que elidia as dicotomias estéticas do momento, sem negar, no entanto, a posição privilegiada que a música popular ocupava na discussão das questões políticas e culturais. Com isto, o tropicalismo levou à área da música popular uma discussão que se colocava no mesmo nível da que já vinha ocorrendo em outras, principalmente o teatro, o cinema e a literatura. Entretanto, em função da mistura que realizou, com os elementos da indústria cultural e os materiais da tradição brasileira, deslocou tal discussão dos limites em que fora situada, nos termos da oposição entre arte participante e arte alienada. O tropicalismo elaborou uma nova linguagem da canção, exigindo que se reformulassem os critérios de sua apreciação, até então determinados pelo enfoque da crítica literária. Pode-se dizer que o tropicalismo realizou no Brasil a autonomia da canção, estabelecendo-a como um objeto enfim reconhecível como verdadeiramente artístico.


Tropicália, canção de Caetano Veloso, é um autêntico exemplo da verdadeira revolução operada na estrutura letrista da canção popular e da necessidade de se reestudar então os critérios de avaliação e compreensão da nova linguagem utilizada.


Em confronto com a Bossa Nova, o tropicalismo teve como preocupação principal os problemas sociais do país, aliada a uma ideologia libertadora, a um inconformismo diante da maneira de viver do povo brasileiro, o que gerou uma crescente onda de participação popular, em face dos agravantes problemas por que sofria a nação. Já a Bossa Nova quis mostrar uma nova concepção musical, calcada na versatilidade que a música brasileira oferece.


Os responsáveis diretos pelo tropicalismo, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Torquato Neto, Tom Zé, Rogério Duprat e outros, sem dúvida alguma, deram um salto a mais na modernização da música popular, buscando formas alternativas de composição e explorando uma concepção artística de mudança radical, dentro de um clima favorável. Foi impressionante sua importância nesse sentido, pois, sendo o último grande movimento realizado no país, deixou marcas que seriam cultivadas com o amadurecimento de seus próprios criadores e daqueles que seguiram sua linha de pensamento.


Caetano Veloso e Gilberto Gil, líderes do tropicalismo, também estavam entre aqueles que tiveram cerceadas suas carreiras no Brasil, em seu período mais repressivo. Através de músicas de protesto e do próprio tropicalismo, lançaram a semente da conscientização e agitaram a opinião pública, sendo então enquadrados na lei de segurança nacional e expulsos do país. Seguiram para Londres, onde, segundo alguns fãs, viveram uma de suas melhores fases, no setor artístico. Compondo em inglês, conquistaram facilmente o público europeu; livres da influência da repressão, puderam deixar fluir em suas composições toda liberdade de expressão a que tinham direito. Somente retornariam ao solo pátrio, em 1972. Apresentando-se no programa Som Livre Exportação, declararam publicamente que continuariam trabalhando em prol da música popular brasileira.                                                                       


                                                                      FONTE: letras.com.br
               
         postado por tony jose segunda-feira,21 de novembro de 2011

























sábado, 19 de novembro de 2011

0 VITAL FARIAS

Vital Farias nasceu no sítio Pedra d'Água, município de Taperoá, estado da Paraíba.
Caçula entre 14 irmãos, Vital alfabetizou-se com as irmãs. Vital viveu em Taperoá até a conclusão do curso ginasial.


Aos 18 anos mudou-se para a capital do estado da Paraíba, João Pessoa, onde prestou o serviço militar no 15º Regimento de Infantaria.
Ao deixar o serviço militar continuou em João Pessoa e deu prosseguimento aos seus estudos no Lyceu Paraibano.


Nesse período começou a estudar violão por conta própria. Depois passou a dar aulas de violão e de teoria musical no Conservatório de Música de João Pessoa. 
Em 1975 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde participou de vários e importantes eventos artísticos, entre os quais a peça “Gota d’água”, de Chico Buarque de Hollanda.
Em 1976 prestou vestibular para Faculdade de Música, formado-se em 1981. A primeira composição gravada de Vital Farias foi "Ê mãe", em parceria com Livardo Alves e gravada por Ari Toledo. Em 1978 gravou seu primeiro disco “Vital Farias”.


O segundo, “Taperoá”, surgiu dois anos depois. No final do anos 80, Vital resolveu parar de gravar por um tempo para se dedicar aos estudos.


Em 2002 produziu o disco de estréia de sua filha, Giovanna, com 15 composições de sua autoria e lançou o disco "Vital Farias ao vivo e aos mortos vivos". Nesse mesmo ano recebeu o título de Cidadão do Rio de Janeiro.
Discografia


        1978-Vital Farias (Polygram)
- Canção em Dois Tempos (Era casa, era jardim)
- O Sobreassalto
- Bate com o Pé o Xaxado
- Bandeira Desfraldada
- Via Crucis da Mulher Brasileira
- Alice no Curral das Maravilhas
- Deixe de Afobação
- Expediente Interno
- Poema Verdade
- Caso Você Case
- Ê Mãe
- Estudo nº 22
1980-Taperoá (CBS)

   Pra Você Gostar de Mim
- Eu Sabia, Sabiá
- Assim Diziam as Almas
- Nave Mãe
- Nós Sofre Mais Nós Goza (a faixa “Tudo vai bem” teve a letra censurada pelo governo militar)
- Repente Paulista
- Tema de Beija-flor
- Veja (Margarida)
- Meu Coração Por Dentro
- General da Banda
- Prazer Pelo Avesso
1982-Vital Farias - Sagas Brasileiras (PolyGram) 

- Do Meu Jeito Natural
- Forrofunfá (A Abdias dos Oito Baixos)
- Sete Cantigas Para Voar (A Elba Ramalho)
- Ai Que Saudade D'ocê (Vital Farias)
- Saga de Severinin
- Saga da Amazônia
- Trem da Consciência
- Belo Belo
- Apesar da Solidão
- Saga do Boi de Mamão
       1984-Cantoria 1 (Kuarup Discos) – em conjunto com Elomar, Geraldo Azevedo e Xangai e gravado  ao vivo no Teatro Castro Alves, em Salvador, Bahia)
- Desafio do Auto da Catingueira (Elomar)
- Novena (Marcus Vinicius/Geraldo Azevedo)
- Sete Cantigas para Voar (Vital Farias)
- Cantiga do Boi Incantado (Elomar)
- Kukukaya - Jogo da Asa da Bruxa (Cátia de França)
- Ai que Saudade de Ocê (Vital Farias)
- O ABC do Preguiçoso (Ai d'eu Sodade) (Xangai)
- Semente de Adão/Viramundo (Capinam/Geraldo Azevedo/Carlos Fernando/Gilberto Gil)
- Cantiga do Estradar (Elomar)
- Violêro (Elomar)
- Saga da Amazônia (Vital Farias)
- Matança (Jatobá)
- Cantiga de Amigo(Elomar)
       1985-Cantoria 2 (Kuarup Discos) – em conjunto com Elomar, Geraldo Azevedo e Xangai e gravado ao vivo no Teatro Castro Alves, em Salvador, Bahia)
- Desafio do Auto da Catingueira/Repente/Novena (Vital Farias/Geraldo Azevedo/Marcus Vinicius/Elomar)
- Era Casa, era Jardim/Veja Margarida (Vital Farias)
- Sabor Colorido/Moça Bonita (Capinam/ Geraldo Azevedo)
- Na Quadrada das Águas Perdidas(Elomar)
- Cantilena de Lua Cheia (Vital Farias)
- Arrumação (Elomar)
- Suite Correnteza/Barcarola do São Francisco/Talismã/Caravana (Carlos Fernando/Alceu Valença/ Geraldo Azevedo)
- Estampas Eucalol (Hélio Contreiras)
- Saga de Severinin (Vital Farias)
- Cantiga de Amigo (Elomar)
       1985-Do jeito natural (PolyGram)
- Canção em Dois Tempos
- Bate com o Pé o Xaxado
- Sete Cantigas Para Voar (A Elba Ramalho)
- O Sobreassalto
- Deixe de Afobação
- Forrofunfá (A Abdias dos 8 Baixos)
- Caso Você Case
- Do Jeito Natural
- Ê Mãe
- Poema Verdade
- Expediente Interno
- Ai que Saudade de Ocê
     2002-Vital Farias ao vivo e aos mortos vivos (Discos Vital Farias)


                                                             FONTE: letras.com.br
                                                                             wikipedia.org
                                             postado por tony josé,19 de novembro de 2011

   



                             

    sexta-feira, 18 de novembro de 2011

    0 PETRUCIO AMORIM

    Primeiros sons e palavras
    Petrúcio Antônio de Amorim, nasceu em Caruaru-PE, no bairro do Vassoural. Intuitivamente, aos nove anos de idade juntava sons e palavras e fazia suas primeiras canções. Com doze anos já sonhava tocar suas músicas nas emissoras locais.


    O mundo é grande e o destino o espera
    A devoção musical veio mesmo quando começou a participar dos festivais estudantis. Em 1979 participou do Segundo Encontro Latino Americano de Folclore, realizado na Sala de Cultura Luiza Maciel, em Caruaru. Petrúcio concorre com três musicas, com as quais vence o festival. Os prêmios foram entregues por Luiz Gonzaga (o Rei do Baião). A partir desta data tudo mudou quanto ao incentivo e elogios constantemente dados somente por amigos e admiradores. Sua primeira música gravada por Azulão (Confissão de um Nordestino), era o início da realização de um sonho.


    Vôos do Menino do Vassoural
    Em 1981, O Poeta Petrúcio conhece Jorge de Altinho que também começava sua carreira de intérprete e assinou duas músicas (Disfarce e Confidências) do Poeta do Vassoural em um LP naquele período. Músicas que até hoje embalam almas e corações quando tocadas em bares e casas de shows de todo o Nordeste.
    Em 1983 mais outros sucessos embalam a música nordestina: Devagar ("Devagar que o santo é de barro...") e Lembranças ("era um tombo só feito o balanço do mar..."), também com Jorge de Altinho. As duas canções despertaram em Petrúcio Amorim o desejo de gravar um disco.
    No ano seguinte, recebe um convite da Gravadora Polygram, do qual resultou o seu primeiro LP, com o título *Doce Pecado*, um trabalho cheio de inovações, com várias fusões musicais, misturando Rock com Xote, Afoxé com Baião, Toadas e Galopes com poesias carregadas de metáforas.
    Em 1986 mais um trabalho é lançado, cujo titulo Forró, Frevo e Alegria leva Petrúcio a assumir sua carreira de intérprete, cantando e fazendo shows pelas cidades do interior Pernambucano. Mas o gosto pelas composições não parou. O ritmo do poeta segue, com o mesmo entusiasmo do menino do vassoural. Petrúcio compõe grandes sucessos com Novinho da Paraíba, dentre eles "Estrela Cadente" em 1987 e "Nem olhou pra mim" um ano mais tarde, que se tornaria sucesso em todo o Nordeste com Alcymar Monteiro.



    Forró, Frevo Alegria...
    E samba! Depois de vários forrós, notou que a tendência para o romântico e o samba não era tão difícil. Anos mais tarde, conhece Jorge Silva do Recife com quem compôs "Como posso te esquecer" e gravada por Augusto César, além de "Sanfoneiro bom" gravada por Leci Brandão. Outra ideal parceria deu-se com o compositor pernambucano Leonardo, com quem trabalhou belas canções, inclusive uma delas gravada com Fafá de Belem "Fiel como um cão".


    Canta Nordeste
    Petrúcio Amorim também participa de dois festivais. O Canta Nordeste (Festival realizado pela Rede Globo Nodeste), com a música Cidade Grande, defendida por Cristina Amaral, em 1991. Na época a canção fica em segundo lugar. Na edição de 1995, o Poeta do Vassoural conquista o primeiro lugar com a música MENINOS DO SERTÃO, em parceria com Maciel Melo e interpretada por Nadia Maia, posteriormente gravada por Zé Ramalho.
    Cinco anos depois, Petrúcio grava mais um LP intitulado "Feito mel no melão". O feito é considerado mais uma grande experiência como intérprete e compositor. Entre as músicas que mais se destacam, a homenagem do poeta ao rei: O Rei nas estrelas, a Luiz Gonzaga.
    Em 1991 Jorge de Altinho grava três musicas (Meu ex-amor, Foi bom te amar e Menino de rua), que repetem sucesso. Três anos depois, Petrúcio Amorim lança aquele que seria seu último LP, recheado de novas músicas e de canções que marcaram épocas. A obra eterniza o nome do compositor com "Meu Munguzá".


    Cidadão do Recife
    Em 2006 Petrúcio Amorim recebe da Cãmara de Municipal do Recife o título de Cidadão do Recife.


    Homenagem da Força Aérea Brasileira
    Em 2008 recebeu do II Comando Aéreo Regional, através do Brigadeiro Teles Ribeiro, a medalha Santos Dumont, que é dada as pessoas que têm relevante serviços prestados a Aeronáutica.
    Petrúcio Amorim serviu a Aeronáutica do ano de 1978 a 1984.


    DISCOS


    O primeiro CD - Petrúcio Amorim 15 anos de Forró
    O primeiro CD chega em 1995, com o título de Petrúcio Amorim 15 anos de Forró, contendo participações de alguns artistas da mídia pernambucana como Cristina Amaral, Leonardo e Maciel Melo. "Meu cenário" é uma das músicas do trabalho, que lhe renderia mais de 40 regravações. No mesmo ano Flávio José estoura com "Meu Munguzá" que virou "Tareco e Mariola".


    São João Petrúcio Amorim
    Em 1996 recebeu em sua terra natal, Caruaru, a grande homenagem na Capital do Forró o "São João Petrúcio Amorim", e de Flávio José o sucesso Filho do Dono, também de sua autoria.


    Fim de Tarde
    Dois anos mais tarde grava o CD Fim de Tarde que contém a regravação de Anjo Querubim, a música mais regravada de todo o seu repertório.


    A Festa Do Forró
    Uma das mais perfeitas obras do Poeta-Interprete é o CD A Festa Do Forró, disco lançado no ano 2000, em que reúne doze dos melhores intérpretes do nosso forró cantando seus grandes sucessos.


    Bebendo da Fonte
    No ano de 2001, o CD Bebendo da Fonte reúne obras suas e de parceiros como Acyolle Netto e Maciel Melo, gravado pela Somzoom. No mesmo ano mais uma alegria ao ter sua música Tareco e Mariola gravada por Chiclete com Banana.


    Pra ficar com você
    Em 2002 Petrúcio Amorim lança o CD Pra ficar com você recheado de novas e antigas canções, algumas delas parcerias com Jorge de Altinho e Rogério Rangel, cantando com os amigos Santanna, Nadia Maia e Augusto César. Também neste ano, Falamansa grava Confidências. Mais uma música em parceria com Jorge de Altinho.


    Deus do Barro
    No ano de 2004, seu 6º CD e décimo disco da carreira, Deus do Barro, homenageia um dos ícones maiores da cultura nordestina: O Mestre Vitalino, cantado por Valdir Santos, Marrom Brasileiro e Naná Vasconcelos.


    Na boléia do Destinho
    Gravado ao vivo no Teatro Santa Isabel, no Recife em 2006, esta é, sem dúvidas, a obra-prima do Poeta do Forró e vem para marcar os seus 25 anos de carreira. A gravação contou com a presença de vários parceiros musicais, tais como: Nádia Maia, Santanna, Cristina Amaral, Geraldinho Lins, Jorge de Altinho e Maciel Melo. Este grande momento gerou um CD e DVD ao vivo.


    20 Super Sucessos
    Em 2008 foi lançada a coletânea com os 20 maiores sucessos de Petrúcio Amorim pela gravadora Polydisc. Um resgate dos grande sucessos, com participações como Flávio José, Alcymar Monteiro, Dominguinhos, Cristina Amaral, Nádia Maia e Maciel Melo.


    Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010
    A música Filho do Dono é lançada no CD Nacional da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010.


    Forró, Alegria do meu Povo
    Em 2010 Petrúcio Amorim lança seu mais novo disco, que é um resgate do autêntico forró desde os anos 70 até a atualidade. Nela há uma viagem por obras de grandes artistas que marcaram época.


    Por entre os becos da vida
    Esse é o Poeta Petrúcio Amorim, um poeta que trata os seus pelo mesmo adjetivo, mas o seu trabalho não nega o legado. São quatro LPs, oito CDs, um DVD e mais de 200 músicas gravadas. Em média cinqüenta sucessos e dezenas de intérpretes cantando as músicas por todo o Brasil, embalando corações e almas, interpretando e compondo canções que falam da vida e principalmente da nossa gente, da nossa terra.


    PRINCIPAIS CANÇÕES: Confidências, Devagar, Lembranças, Estrela Cadente, Nem olhou pra mim, Como posso te esquecer, Menino de rua, Fiel com um cão, Cidade grande, Forró Brasileirinho, Meu ex-amor, Tareco e Mariola, Anjo Querubim, Filho do Dono, Meu Cenário e muitas outras.


    OS MAIORES INTÉRPRETES: Dominguinhos, Falamansa, Jorge de Altinho, Marinês, Trio Nordestino, Azulão, Alcymar Monteiro, Novinho da Paraiba, Cristina Amaral, Augusto César, Assisão, Leonardo, Elson, Flávio José, Leci Brandão, Fafá de Belém, José Augusto, Razão Brasileira, Elba Ramalho, Zé Ramalho e Chiclete Com Banana.








                                                         FONTE: petrucioamorim.com.br


                                postado por tony josé sexta-feira,18 de novembro de 2011





    0 o poeta do forró





    quinta-feira, 17 de novembro de 2011

    0 MACIEL MELO

    Na entrada de Iguaraci, cidade do sertão pernambucano, a 363 km do Recife, uma placa avisa orgulhosamente: Está é a terra de Maciel Melo. Uma justa homenagem ao mais completo compositor de forró em atividade no Nordeste.

    Aos 44 anos, completados em maio, Maciel Melo já entrou na história da música nordestina com o clássico Caboclo Sonhador, sucesso com Flávio José, com Fagner. Virou uma referência para onde se voltam tantos cantores do gênero, que vivem na região, ou os que emigraram para o Sul Maravilha. Xangai, os citados Flávio José e Fagner, Zé Ramalho, Elba Ramalho (que conseguiu um de seus maiores sucessos juninos com Que nem vem-vem, em 1991).

    O primeiro disco de Maciel Melo, lançado às duras penas em 1989, um bolachão de vinil, chama-se Desafio das Léguas. Já na estréia o artista sabia que a caminhada não seria fácil. Um disco ousado para um desconhecido. Desafio das Léguas (que está por merecer um relançamento em CD) tem participações de Vital Farias, Xangai, Dominguinhos, e Décio Marques. Como esses medalhões da música dos sertões foram parar num LP de um novato? Elementar, talento reconhece talento. Eles gostaram, de cara, das canções que Maciel lhes mostrou. 



    Porém havia uma longa estrada e riscos a enfrentar. Maciel Melo enfrentou a longa e tortuosa estrada do sucesso, desafiou e venceu os obstáculos que encontrou ao longo da jornada, e chega vitorioso ao nono disco, O Solado da Chinela (VS Music).

    O Solado da Chinela, a música foi inspirada, acreditem, num par de chinelos velhos, daqueles bem surrados e confortáveis, testemunha de muitas histórias. O segredo do bom criador está na argúcia de vislumbrar o universo nas pequenas coisas desdenhadas pela maioria das pessoas. Basta lembrar o épico que Zé Dantas, nascido em Carnaíba, mesma região em que nasceu Maciel Melo, criou a partir do humilde riacho do Navio.

    O Solado da Chinela, o disco, mostra o artista que chega aos 40 anos, não apenas como um melodista engenhoso e letrista preciso, mas também um grande cantor, e não só de suas próprias composições. Neste disco Maciel Melo faz releituras de O Menino e os Carneiros, de Geraldinho Azevedo e Carlos Fernando, Fuxico, de Dinho Oliveira, Flor mulher, de Aracílio Araújo e Pinto do Acordeon, e Serrote Agudo, de José Marcolino (interpretada da forma como foi composta originalmente, antes de Luiz Gonzaga grava-la, um aboio, a capella), e conta com a participação do poeta popular Chico Pedrosa, em Pingo d'água, faixa que encerra o disco.






    O que diferencia Maciel Melo de forrozeiros que se jactam de fazer o "autêntico" forró pé-de-serra, é, primeiro: ele não alarda que faz forró pé-de-serra, porque o faz tão naturalmente que não carece justificar isso. Segundo: porque, sertanejo, aprendeu com o pai, Heleno Louro, ou Mestre Louro, tocador de sanfona de 120 baixos, que o autêntico forró pé-de-serra não se limita à sanfona, zabumba e triângulo (um formato somente definido nos anos 40 por Luiz Gonzaga). Vale-se também violão com baixaria, sopros, cavaquinho e até banjo. Jackson do Pandeiro também sabia disso, na dúvida, ouçam seus discos dos anos 60. E por ser tão autenticamente sertanejo Maciel Melo não dispensa a guitarra elétrica, nem de reverenciar a nova música urbana do litoral, em o Coco da Parafuseta, no qual, entre citações a

    Naná Vasconcelos, Rogê, Lula Queiroga, o Véio Mangaba, lembra Jacinto Silva (Coco em M), e Zé do Norte (Meu Pião).

    E em O Solado da Chinela, Maciel Melo está, como sempre, muito bem acompanhado. Ao longo do disco, Spok vai esbanjando virtuosismo. Ouçam por exemplo o arraso de sax soprano do maestro em Flor mulher (além de Spok, arrasam Genaro, Quartinha, Bozó, João Neto, Zé Mário, Toninho Tavares, Juninho de Garanhuns, Vanutti, todos cobras criadas. E palmas para o coro formado por Rosana Simpson, Valkyria e Nena Queiroga).

    Mas não é só a instrumentação que marca o disco trabalho de Maciel Melo. A temática de suas letras é fundamental para a continuidade do forró que teve as bases assentadas por Gonzagão. Em Maciel estão tanto as alegrias e desventuras do amor ("Vem dançar no meu terreiro/Vem brincar nesse salão/O meu amor é puro e verdadeiro/Me tornei um bandoleiro/Pra roubar seu coração", Bandoleiro), o lúdico ("Depois que inventaram a luz elétrica/Agora inventaram o apagão/Pode desligar essa molesta/Que forró só presta na base do lampião", de Forró do candeeiro), a poesia dos repentistas ("Eu quero pedir licença/Pros senhores dessa sala/Pra registrar minha fala/Dizendo um verso de amor/Sou um cantador/me casei com a saudade/Namorei a liberdade/Dei meia volta na dor", de Minha Fala, parceria de Maciel com Nico Batista. ). E por fim, mas não menos importante, o forró de Maciel Melo é feito pra dançar. O Solado da Chinela não precisa de adjetivos. Aqui não tem nada de forró pé-de-serra de ocasião, universitário da moda, moderno produzido em linha de montagem. É simplesmente atemporal, como toda grande música que se preze. 


                                  
                                                                     F0NTE:www.pinzon.com.br

                                                   postado por tony josé quinta-feira,17 de novembro de 2011

    mel de abelha

     
    back to top